Bahia é o estado com maior número de facções no país

A Bahia é o estado brasileiro com o maior número de facções criminosas em atividade, somando 21 organizações, entre elas o Comando Vermelho (CV) e o Bonde do Maluco (BDM). O dado foi revelado em um levantamento realizado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, que aponta a Bahia como sede de quase 23% das facções presentes no Brasil.

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No contexto nacional, 88 facções atuam em 1.760 pavilhões prisionais. O Primeiro Comando da Capital (PCC), originado em São Paulo, é a facção com maior influência no país, estando presente em 24 estados e no Distrito Federal, com exceção apenas do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. O Comando Vermelho, de origem carioca, é a segunda maior organização em termos de abrangência, atuando em estados similares ao PCC, com exceção de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Na classificação por número de facções, a Bahia é seguida por Minas Gerais, com 11 organizações, o Rio Grande do Sul, com 10, e Pernambuco, com 7. O Rio de Janeiro, em oitavo lugar, possui cinco facções. No extremo oposto, São Paulo, Roraima, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal têm o menor número, com apenas uma ou duas organizações.

Com o aumento da violência e a expansão das facções na Bahia, a população precisa estar atenta aos símbolos e sinais frequentemente utilizados por membros dessas organizações, que podem colocar pessoas em risco. Por exemplo, sinais de “2” ou “3” com os dedos, antes comuns em poses descontraídas, ganharam novas conotações. O gesto com dois dedos, sinalizando “paz e amor”, pode ser interpretado como apoio ao Comando Vermelho (CV), enquanto três dedos, especialmente em posição lateral, são associados ao Bonde do Maluco (BDM).

Outros símbolos específicos incluem o uso do pentagrama por membros da facção Katiara, o mago como identificação do grupo Caveira e o escorpião, adotado pelo Comando da Paz (CP) e pelo PCC.

Essas informações fazem parte de um estudo contínuo conduzido pelo capitão da Polícia Militar, Alden José Lázaro da Silva, do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos. Há mais de uma década, ele traduz o significado dos desenhos e símbolos que membros de facções tatuam em seus corpos. Autor da Cartilha de Orientação Policial, adotada pela Polícia Militar da Bahia, o capitão está atualizando o material para auxiliar agentes de segurança e a população a identificar e interpretar corretamente esses sinais.

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