VÍDEO: Soldado do Exército é espancado por policiais militares durante arrastão
Jovem de 19 anos sofreu fraturas no rosto, nariz e punho após ser agredido por agentes da PM-BA; corporação informou que vai apurar o caso e identificar os envolvidos
Um soldado do Exército Brasileiro, identificado como Júlio David, de 19 anos, foi brutalmente agredido por policiais militares da Bahia na noite do último sábado (18), durante o arrastão da banda Psirico, realizado no bairro da Liberdade, em Salvador.
De acordo com familiares, Júlio voltava para casa quando foi surpreendido pela confusão que se formou nas proximidades do evento. No meio do tumulto, ele acabou sendo violentamente atacado pelos agentes, que usaram cassetetes para contê-lo, mesmo sem que houvesse resistência.

Imagens gravadas por populares mostram o momento em que um grupo de PMs se aproxima da multidão e passa a desferir diversos golpes. Em um dos trechos do vídeo, um policial continua batendo mesmo com a vítima já caída no chão, sem oferecer qualquer risco.
As agressões deixaram fraturas no rosto, no nariz e no punho do jovem militar, que foi socorrido e encaminhado para o Hospital Ernesto Simões Filho, onde permanece internado. Segundo familiares, ele segue em observação médica e seu estado de saúde inspira cuidados.
Em nota oficial enviada ao portal Bnews, a Polícia Militar da Bahia informou que “tomou conhecimento das imagens divulgadas nas redes sociais que registram uma intervenção policial durante um evento festivo no bairro da Liberdade, em Salvador”.
A corporação acrescentou ainda que o Comando de Policiamento Regional da Capital – BTS determinou a identificação dos policiais envolvidos e que “as medidas administrativas necessárias à apuração dos fatos serão adotadas”.
Por fim, a nota ressalta que a PM “acompanha o caso e que eventuais condutas que se afastem dos protocolos institucionais serão analisadas com o devido rigor”.
A agressão causou indignação entre internautas e moradores da região, que cobram justiça e punição exemplar para os responsáveis. O caso deve ser investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e também pela Justiça Militar, já que envolve um membro das Forças Armadas.
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