Dois líderes do “Baralho do Crime” são presos na Bahia e na Paraíba
Dois perigosos líderes de facções criminosas, apontados como mandantes de diversos homicídios em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram presos nas últimas 48 horas em operações policiais realizadas na Bahia e na Paraíba. Os criminosos Francisco Ferreira Henriques Rabelo, conhecido como “Chiquinho”, e João Ivan Oliveira Rodrigues, o “Meiquinho”, integravam o Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
As prisões foram resultado de ações integradas entre as polícias Civil e Militar da Bahia, além da Polícia Civil da Paraíba, e representam um duro golpe contra o crime organizado no estado.
Prisão de “Chiquinho” em Camaçari
“Chiquinho” foi capturado no sábado (12), no bairro PHOC II, em Camaçari. Ele era alvo de uma operação conjunta do 12º Batalhão da Polícia Militar (12º BPM), da 4ª Delegacia de Homicídios (4ª DH) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Polo Industrial.
Investigado por tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro e corrupção de menores, ele havia se refugiado fora da Bahia e retornado recentemente ao estado, onde, segundo a SSP-BA, estava reorganizando ações da facção que liderava e ordenando ataques contra grupos rivais.
“Meiquinho” preso em Campina Grande
Já João Ivan, o “Meiquinho”, foi encontrado na cidade de Campina Grande, na Paraíba, após meses de investigações e troca de informações entre as forças de segurança dos dois estados. Considerado foragido, o criminoso usava documentos falsos e mantinha uma rotina discreta, apesar dos sinais de vida de luxo. Mesmo à distância, ele continuava controlando as ações da facção em solo baiano.
Ambos os criminosos eram peças-chave em suas respectivas organizações e estavam entre os mais procurados do estado, segundo o Baralho do Crime, ferramenta da SSP-BA que reúne informações sobre os principais foragidos da justiça baiana.
A Polícia Civil segue investigando os desdobramentos das atividades das facções e reforça que a cooperação entre os estados será intensificada para desarticular redes criminosas interestaduais.
