Operação policial resulta na morte de um dos traficantes mais procurados da Bahia
Uma operação conjunta entre as Polícias Civis da Bahia e de Sergipe resultou, na tarde desta terça-feira (25/3), na morte de Jadson Sousa da Silva, conhecido como Jau, um dos criminosos mais procurados da Bahia. Ele respondia a diversos processos na Bahia por crimes como homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
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A ação foi coordenada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil da Bahia e pelo Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) da Polícia Civil de Sergipe, com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (DIPOL). As forças de segurança localizaram Jau na capital sergipana, onde ele estava expandindo sua atuação criminosa.
Jau era conhecido por chefiar o tráfico de drogas no bairro Jardim Santo Inácio, em Salvador, e estava na lista do “Baralho do Crime” da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Além disso, ele era investigado por diversos homicídios e por envolvimento em uma organização criminosa que operava dentro e fora do estado baiano.
Segundo as investigações, o traficante havia se estabelecido em Sergipe, consolidando-se como um dos principais fornecedores de entorpecentes na capital Aracaju. Com base em informações de inteligência, as equipes do DEIC se deslocaram para a cidade e, com apoio do COPE, cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel utilizado por Jau para armazenar drogas.
O suspeito foi localizado nas imediações de sua residência e, ao ser abordado, reagiu disparando contra os policiais. Durante o confronto, ele foi baleado, socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
No local, foram apreendidos um revólver calibre .38, munições de diversos calibres, um carregador de fuzil calibre 5.56, uma granada defensiva e uma grande quantidade de entorpecentes.
A trajetória criminosa de Jau inclui uma prisão ocorrida em 2021, no Rio de Janeiro, onde ele estava escondido em uma área conhecida como Karatê, na Cidade de Deus, região dominada por facções criminosas fortemente armadas.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Jadson escolheu a capital carioca como refúgio por causa de uma decisão judicial que restringia operações durante a pandemia da Covid-19, o que tornaria sua localização mais difícil. Além disso, o criminoso baiano contava com a proteção de traficantes da Cidade de Deus com quem se aliou.
Ainda segundo a 25ª DP, Jadson estava prestes a deixar a favela quando foi preso, por temer uma possível incursão na região após a morte de um policial civil na comunidade.
