Suposto líder do PCC responsável por fraudes em São Paulo é preso na Bahia

Um homem apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e acusado de comandar um esquema de fraudes em licitações no estado de São Paulo foi preso nesta segunda-feira (27/1) em Arembepe, litoral de Salvador.
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A detenção ocorreu após nove meses de investigações no âmbito da Operação Munditia, conduzida pelos Ministérios Públicos de São Paulo (MPSP) e da Bahia (MPBA).
O suspeito, cujo nome não foi divulgado, era foragido desde abril de 2024, quando conseguiu escapar momentos antes de buscas realizadas em sua residência.
Ele foi capturado na praia de Arembepe em flagrante, utilizando documentos falsos na tentativa de evitar a prisão. Contra ele, havia três mandados de prisão preventiva emitidos.
A prisão foi realizada por agentes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) da Região Metropolitana de Salvador, com apoio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP e MPBA.
De acordo com o Ministério Público, o acusado liderava uma organização criminosa voltada para fraudar licitações em prefeituras e câmaras municipais de diversas cidades paulistas. As investigações apontam que o grupo agia mediante o conluio entre empresas, corrupção de agentes públicos e uso de documentos falsos para obter contratos ilícitos com a administração pública.
A Operação Munditia já resultou em seis denúncias oferecidas pelo Gaeco de São Paulo, que continuam trabalhando para responsabilizar agentes públicos e demais envolvidos nas irregularidades.
Segundo os investigadores, o esquema incluía o uso de empresas de fachada para obter contratos públicos fraudulentos. O suposto líder também utilizava documentos falsos para ocultar sua identidade e frustrar as tentativas de prisão.
A prisão do acusado é considerada um avanço significativo no desmantelamento da rede criminosa e na elucidação de crimes contra o patrimônio público.
O Ministério Público dará continuidade às investigações para identificar outros integrantes do esquema e possíveis conexões entre a organização criminosa e agentes públicos envolvidos.
O réu foi encaminhado à disposição da Justiça, e as denúncias contra ele e demais acusados seguem em tramitação.