Polícia Civil pede prisão de soldado que executou adolescente

Um policial militar, identificado como soldado Marlon da Silva Oliveira, da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), é suspeito de matar um adolescente e ferir outro em um incidente ocorrido na madrugada de domingo (1º/12), no Alto de Ondina, em Salvador. O PM alegou em depoimento que agiu em legítima defesa, pois teria sido vítima de uma tentativa de assalto por parte dos dois jovens, Gabriel Santos Costa, de 17 anos, e Haziel Martins Costa, de 19. No entanto, a versão apresentada pelo policial está sendo investigada pela Polícia Civil.

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Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que os dois jovens estão rendidos no chão e são baleados pelo policial. Gabriel morreu no local, enquanto Haziel foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde segue internado.

A delegada Zaira Pimentel, responsável pelas investigações, afirmou que a tese de legítima defesa não foi aceita e, por isso, foi solicitada a prisão preventiva do policial. Contudo, o plantão judiciário não apreciou o pedido, alegando que o caso não era da sua competência. Ela ressaltou, ainda, que é cedo para determinar se o caso foi uma execução, destacando que as investigações estão em andamento e mais detalhes serão esclarecidos conforme o andamento das apurações.

O PM se apresentou espontaneamente à delegacia na segunda-feira (2), acompanhado de um advogado, para prestar depoimento. Como não houve flagrante, ele foi ouvido e liberado. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e buscando mais imagens de câmeras de segurança da região para auxiliar na elucidação dos fatos.

Até agora, oito pessoas já foram ouvidas, incluindo a namorada do policial, que estava com ele no momento do ocorrido e confirmou a versão apresentada por Marlon, de que ele teria agido em legítima defesa. A Polícia Militar também se manifestou, informando que está apurando os fatos e realizando diligências para identificar todas as circunstâncias do ocorrido, reforçando que não compactua com qualquer conduta que vá contra os princípios éticos e legais que regem o serviço policial.

O caso ainda está sendo analisado pelas autoridades competentes, e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou que ainda não recebeu a formalização do processo. As investigações continuam em busca de respostas.

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