Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia decreta situação de emergência por áreas afetadas pela estiagem
Prefeitura de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia, decretou situação de emergência em áreas do município afetadas pela estiagem. O decreto, publicado no Diário Oficial na segunda-feira (14/10), tem como objetivo suavizar os impactos das secas que vêm castigando a região.
Mega Saldão de Pisos da CL Constrular – Ofertas Imperdíveis a partir de R$ 20,99
De acordo com a administração municipal, a decisão foi tomada após parecer técnico da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, que apontou baixos índices de chuva devido a fatores climáticos, como o fenômeno La Niña. A estiagem foi classificada como um desastre de nível II, o que exige ações rápidas e coordenadas para mitigar seus efeitos. O prefeito Colbert Martins (MDB) destacou a urgência da situação e a necessidade de uma mobilização completa de todos os órgãos municipais, sob a coordenação da Defesa Civil.
O decreto permite a realização de ações emergenciais, como o acesso a propriedades privadas para prestar socorro, além da possibilidade de desapropriações em áreas de risco. A administração pública também pode adquirir bens e serviços essenciais sem a necessidade de licitação, o que deve acelerar a resposta às necessidades emergenciais. Com a declaração, Feira de Santana poderá receber apoio federal e estadual para reabilitar áreas afetadas e reconstruir sua infraestrutura.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, Adriana Lima, revelou que desde julho deste ano o sindicato vem solicitando à prefeitura o envio de equipes técnicas para avaliar a situação da zona rural. A seca tem afetado duramente a lavoura, resultando em perda de safra, o que compromete a renda de muitas famílias que dependem da agricultura de subsistência.
Além da perda econômica, a população rural enfrenta dificuldades com o abastecimento de água, e o sindicato alerta para a gravidade da situação. As autoridades orientam os moradores das áreas impactadas a reportar problemas relacionados à estiagem, a fim de que as ações possam ser direcionadas de forma eficiente.
