Suspeito de matar comerciante e mulher trans morre em confronto com policiais; vítimas foram assassinadas por retaliação

Um homem suspeito de matar o comerciante Gerson Leopoldino Andrade e da mulher trans, Bruna, em agosto deste ano, no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, morreu após um confronto com policiais civis, na quarta-feira (13/12), no bairro do Cabula.

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De acordo com a polícia, Alan Venicius Santos, conhecido como “Bambi”, era uma das lideranças de um grupo criminoso responsável por mais oito assassinatos na região. Ele tinha dois mandados de prisão em aberto.

A corporação informou que durante o cumprimento das medidas judiciais, os policiais da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e do Grupo de Capturas, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram recebidos a tiros, quando houve um confronto.

Alan Venicius foi baleado, socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. Outro envolvido nos crimes foi preso em outubro, durante uma operação realizada entre as polícias Civil e Federal, no bairro do Nordeste de Amaralina.

Com Alan Venicius foram apreendidos uma pistola calibre ponto 40, drogas e aparelhos celulares. Todos material foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Retaliação

Segundo a Polícia Civil, Gerson Leopoldino Andrade e Bruna foram assassinados por traficantes, no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, por causa de retaliação.

Os crimes aconteceram nos dias 13 e 25 de agosto deste ano. Segundo a delegada Zaira Pimentel, que investigou os casos, a retaliação é o principal motivo dos assassinatos do comerciante e da mulher trans.

“Conforme apurado até a atual fase do inquérito, o grupo criminoso assassinou Gerson Leopoldino por ele não aceitar pagar uma espécie de taxa para exercer a atividade comercial no bairro. Já Bruna, a compra de drogas com traficantes de um grupo rival foi o principal motivo da sua morte”, detalhou.

Ainda de acordo a delegacia, os suspeitos que estão com mandados de prisão em aberto seguem procurado. A população também pode colaborar fornecendo informações ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública. Basta ligar 181 e não precisa se identificar.

 

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