Operação policial desmancha esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo milionário

Uma operação da Polícia Civil combateu, na manhã desta terça-feira (20/6), um esquema de pirâmide financeira que teria feito cerca de 300 vítimas e gerado um prejuízo de mais de 15 milhões na Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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Na ação, chamada de “Midas”, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão no Distrito de Correia de Almeida, em Barbacena, no Campo das Vertentes.
Um homem de 33 anos, apontado como principal suspeito do esquema, foi preso na cidade mineira juntamente com dois comparsas. Policiais também apreenderam computadores, documentos, celulares, armas, munições.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos captavam recursos de vítimas e prometiam juros de 2% ao dia, com lucros que viriam, teoricamente, de operações na bolsa de valores.
O grupo chegou, ainda, abrir duas empresas, sendo uma delas uma “suposta” corretora de valores, que não tinha nenhuma autorização da Comissão de Valores Monetários (CVM), Banco Central ou outros órgãos. Outra tinha objetivo de dar aulas sobre o assunto.
Como a organização criminosa agia?
De acordo com a Polícia Civil, o grupo agia da seguinte maneira:
  1. É criada uma pirâmide financeira;
  2. Os últimos clientes que chegam pagam os valores, parcialmente, para os primeiros;
  3. Contudo, os últimos nunca chegaram a receber, já que não havia mais captação de recursos.
Apenas na cidade de Barbacena já foi estimado um prejuízo total das vítimas de um R$ 1 milhão e meio. Em outras regiões do país, apura-se que R$ 15 milhões foram captados e utilizados pelos criminosos.
Mais de 300 vítimas
Até o momento, cerca de 300 vítimas foram identificadas. Em maio, a TV Integração conversou com algumas delas, que não quiseram se identificar.
Uma mulher começou a investir com o homem em 2021 com a promessa de um retorno de 0,5% de juros ao dia. De acordo com ela, deu certo por seis meses, até que os rendimentos começaram a ficar irregulares e o prejuízo foi de cerca de R$ 220 mil.
Outra vítima investiu R$ 16 mil em março do ano passado, mas nunca conseguia sacar o rendimento e quando pediu para retirar o valor total não teve resposta.
Uma família inteira também alega ter sido vítima do homem e o prejuízo foi de cerca de R$ 800 mil.

 

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