Pai de ameliense preso na Tailândia com drogas lamenta prisão: ‘não criei para isso’

Laécio José Paim das Virgens Filho, ameliense preso na Tailândia por suspeita de tráfico internacional de drogas, não gostava muito de compartilhar sua rotina com a família. Seus pais não sabiam com quem ele se relacionava. Natural de Amélia Rodrigues, o jovem morava em Feira de Santana, antes de ser pego pelas autoridades tailandesas ao desembarcar no aeroporto de Bangkok.
O pai dele, Laécio José, acredita que foi em Feira que o filho supostamente conheceu a pessoa que o convenceu a virar uma mula — como são chamadas as pessoas que aceitam viajar a convite de traficantes com drogas escondidas no corpo ou em bagagens.
Antes de ser preso, no dia 13 de junho, o rapaz disse aos pais que participaria de um congresso na cidade de São Paulo. A família afirma que não sabia da viagem dele ao país do leste asiático.
“Ele não era muito de mandar mensagens, de conversar, e fomos deixando. O tempo passou e começamos a achar estranho. A mãe das meninas entrou em contato com a minha ex-esposa avisando [sobre a prisão]. Foi o pior dia da minha vida. Não o criei para isso, pelo contrário, o criei para ser um homem de bem”, disse o pai, em entrevista à TV Record Itapoan.
O baiano permanece detido até completar um período de quarentena. Depois disso, ele deve ser levado à prisão tailandesa. Laécio só poderá se comunicar com a família e os advogados no dia 18 de julho.
Irmãs
Além de Laécio, outras duas jovens também foram detidas no aeroporto de Bangkok. As irmãs de Feira de Santana, Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, desembarcaram no mesmo voo que o rapaz. Na bagagem dos três havia pelo menos 15 kg de cocaína.
Samara, que trabalhava em uma clínica de estética no bairro de Stella Maris, em Salvador, já havia viajado para a Tailândia de férias em abril deste ano. A advogada das irmãs afirma que as duas são inocentes e que elas foram enganadas.
“Elas são mulheres fortes, empreendedoras e funcionais, com caráter ilibado e jamais se envolveram com nada ilícito. A família não reconhece as malas que foram apreendidas com as jovens. Elas também tiveram comportamento atípico, que foi deixar o país sem que os pais soubessem”, disse Kaelly Cavoli, também em entrevista à TV Record Itapoan.

 

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BNews

3 Comentários

  1. Tenha pena dos pais que não criam filhos p mundo errado. Eles que sofrem de alguma forma em vê seus filhos assim. Mas dos 3 era p de sobra dar uma surra de cipó caboclo e colocar 7 dias ajoelhados em sal grosso p vê se toma vergonha na cara. A gente tem q colocar o mão onde o braço alcança e não querer mostrar aquilo q não é, e não tem. Ser honesto , trabalhador vale bem mais que sair mostrando coisas fúteis conquistadas de forma desonesta. Deus deh força aos pais .

  2. não sabia ?????, só que justiça de lá não acredita em cegonha,,, papai noel,, e não come algodão doce, e coisas assim,,,vão se preparando pra pagar o pau de voces,,,,,,,

  3. As meninas são umas inocentes. Só o cara mostrou que é pai de verdade e não se esquiva de apontar traços complicados da personalidade do filho. Se é culpado ou não, lá isso é outra história. O debate não é esse. A questão é que a garotada (não necessariamente os 3 citados na reportagem, bem entendido, porque não sei se são culpados ou inocentes). gosta de viver perigosamente, de levar uma vida bandida. Tantas novelas e seriados da Globo mostrando o lado glamouroso, que a moçada não resiste. E os traficantes sabem aproveitar. No início eles dão MUITO dinheiro paras as mulas entregarem pacotes, sem perigo nenhum…isto leva uns meses…muito dinheiro, pouco trabalho, nenhum risco. Um dia, o traficante diz: “Olha, minha mulinha adorada, tenho aqui um negócio mais sério, muita grana, mas tem um tiquinho de risco…se quiser, é seu o trabalho…” E a mulinha arisca sai dando pulinhos de felicidade. Pula tanto que acaba nas prisões da Tailândia ou da Indonésia. É sempre do mesmo jeito…coisa fácil e muito dinheiro no início, depois vem a bomba. E a “mulinha adorada” tá tão envolvida no bagulho que nem consegue dizer “não, não faço porque é muito perigoso…”

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