Campanha para Victor Ryan: solidariedade para garantir sua cirurgia após queimaduras graves

Na zona rural de Humildes, distrito de Feira de Santana, Bahia, uma história de dor, superação e luta tem comovido moradores do povoado de Campestre. Flávia Barbosa Reis, de 22 anos, é mãe do pequeno Victor Ryan, de 3 anos, que sofreu um grave acidente doméstico no dia 1º de maio de 2024.

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Flávia Barbosa Reis, de 22 anos, é mãe do pequeno Victor Ryan – Foto: FALA GENEFAX

Na ocasião, Victor,, acabou se queimando gravemente após puxar uma panela de água quente do fogão. Segundo relato emocionado de Flávia, ela havia iniciado o preparo do almoço e se afastado por alguns instantes para ir ao quarto, enquanto os filhos estavam na sala. Ao ouvir os gritos da criança, correu desesperada e encontrou o filho com a pele descolando do corpo. Sem perder tempo, levou o menino ao banheiro e iniciou os primeiros socorros com água corrente, antes de seguir às pressas para o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana.

Victor foi rapidamente transferido para a sala vermelha da unidade, passou por um procedimento cirúrgico e ficou dois dias na UTI. Em seguida, foi regulado para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, onde permaneceu internado por um mês e três dias, sendo 26 dias na UTI, devido à gravidade das queimaduras.

Sequelas e a luta por cirurgia

A recuperação foi longa e dolorosa. Victor desenvolveu queloides, cicatrizes hipertróficas que se formam de maneira anormal, que limitaram gravemente seus movimentos. A mãe relata que o filho não consegue esticar os braços completamente, enfrenta coceiras intensas durante a noite e vive um sofrimento constante. “Ele grita muito, principalmente à noite. A pele fica vermelha, coça demais, e ele não consegue nem falar o que sente, só chora”, conta Flávia.

Após alta médica, a família retornou ao HGE para acompanhamento. No entanto, ao buscar uma cirurgia reparadora, Flávia se deparou com a burocracia e a falta de estrutura da rede pública de saúde. No início deste ano, ela conseguiu uma consulta com um cirurgião plástico no HGE, que afirmou que a cirurgia de Victor não poderia ser realizada ali, orientando-a a procurar o Hospital Martagão Gesteira ou o Hospital da Irmã Dulce.

No Martagão, a resposta foi ainda mais frustrante. “A médica me disse que Victor precisava de várias cirurgias, que levariam o dia inteiro, e que ela não poderia fazer porque já tinha muitos pacientes. Disse que era responsabilidade do HGE”, relembra Flávia, indignada. Ao retornar ao HGE, ouviu que o governo do estado teria retirado o serviço de cirurgia reparadora da unidade, inviabilizando o atendimento não só de Victor, mas de outras situações semelhante.

Hoje, Victor não consegue abrir os braços totalmente. As cicatrizes limitam seus movimentos, impactam sua rotina e comprometem até ações simples do dia a dia. A mãe segue tentando, por todos os meios, garantir a cirurgia reparadora que pode devolver qualidade de vida ao filho. “É uma luta diária. Ele precisa disso pra viver melhor, pra se movimentar, pra brincar como qualquer outra criança.”

“Eu só quero que meu filho tenha uma vida digna. Ele é uma criança cheia de vida e merece ter o direito de se mover, de crescer sem dor.”

Se Deus tocar o seu coração e você sentir o desejo de ajudar a família para conseguir a cirurgia desta criança, entre em contato pelo WhatsApp: (75) 99106-5312.

 

Mande fotos e vídeos com os acontecimentos de seu bairro para o WhatsApp do Fala Genefax (75) 9 9190-1606

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