Influenciador e PM é preso por suspeita de integrar esquema de rifas ilegais

Preso na segunda fase da Operação Falsas Promessas, o policial militar Alexandre Tchaca, figura popular nas redes sociais e conhecido por seus vídeos sobre a vida na corporação, é investigado por envolvimento em um esquema criminoso que utilizava rifas ilegais para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

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Natural de Salvador, Tchaca — cujo nome verdadeiro é Lázaro Alexandre Pereira de Andrade — tem 44 anos, é casado e pai de três filhos. Com forte presença online, ele acumula mais de 169 mil seguidores no Instagram, possui canal no YouTube e um grupo no Telegram, onde interagia com o público e promovia seu podcast ‘Pod Tchaca’, que recebia policiais, famosos e personalidades da Bahia.

Apesar da popularidade, o influenciador foi candidato a vereador de Salvador nas eleições municipais de 2024 pelo PSDB, mas não se elegeu, obtendo 5.103 votos.

Avisou que seria preso

No último dia 21 de março, Tchaca já havia publicado um vídeo alertando sobre sua possível prisão. “Eu recebi um informe de que haveria um mandado de busca e apreensão em meu desfavor”, afirmou, dizendo ainda que estaria sendo extorquido desde novembro de 2024. Segundo ele, alguém teria pedido R$ 80 mil para livrá-lo da prisão.

Apesar da denúncia pública, nenhum nome foi revelado e não há confirmação das alegações.

Alexandre Tchaca é policial militar e influencer digital – Foto: Foto: Mila Souza / Ag. A TARDE

Histórico de polêmicas

Não é a primeira vez que Alexandre Tchaca enfrenta problemas com a Justiça. Em maio de 2023, o policial militar ficou preso por 15 dias após um processo administrativo disciplinar instaurado pela Polícia Militar da Bahia, acusado de publicar conteúdos que feriam as normas da corporação. Na época, sua defesa negou as postagens.

Tchaca também responde na Justiça pelo caso conhecido como “Chacina do Cabula”, ocorrido em 2015, que resultou na morte de 12 pessoas durante uma operação policial.

As investigações da Operação Falsas Promessas seguem em andamento e apuram o uso das rifas ilegais para encobrir transações financeiras de origem criminosa, com a participação de outros agentes públicos. A prisão de Tchaca é mais um desdobramento de um esquema que, segundo o Ministério Público, já movimentou grandes valores com indícios de ligação direta com facções do tráfico.

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