Netinho de Paula colabora com agiota do PCC em ofensiva contra Penitenciária

Mensagens interceptadas pela Polícia Federal apontam que o cantor e ex-vereador Netinho de Paula teria apoiado Ademir Pereira de Andrade, agiota ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), na organização de uma ação política contra a Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. No presídio, encontram-se detidos importantes líderes da maior facção criminosa do país.

Os diálogos, constantes na denúncia apresentada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, foram obtidos em investigações que também envolvem policiais acusados de extorsão e que foram delatados por Vinícius Gritzbach, assassinado a tiros de fuzil em novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Embora Netinho de Paula não esteja entre os denunciados, as evidências revelam uma colaboração que vai além de uma mera relação de amizade.

Em conversas trocadas, o cantor já havia sido flagrado enviando comprovantes de pagamento de um empréstimo de R$ 2,5 milhões a Ademir Andrade. Em determinado momento, Netinho chega a se referir ao operador do PCC como “Banco da gente”, reforçando a intimidade e a confiança entre os envolvidos.

Os promotores do Gaeco destacam que “os diálogos evidenciam o amplo alcance da organização criminosa, que atua em diversas esferas do Estado para beneficiar seus integrantes”. Conforme a denúncia, Ademir Andrade tentou, por meio de contatos políticos de Netinho, mobilizar uma ofensiva relacionada ao presídio federal de Mossoró, onde estão detidos líderes como Décio “Português” e Gilberto Aparecido dos Reis, conhecido como Fuminho, este último apontado como sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

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