Jornada Pedagógica 2025 em Amélia Rodrigues: Segundo dia reúne educadores para momentos de motivação e aprendizado

“Esse é um trabalho plausível da gestão e também da Secretária de Educação. Fazer esse momento de integração, de interação com a equipe, com todos os participantes da educação, é muito importante. A gente passa 12 meses só no operacional, na lida do dia-a-dia, e esse é um momento necessário para a equipe se reenergizar para começar novamente os trabalhos”, disse.

Célia também comentou sobre a educação de Amélia Rodrigues ter sido reconhecida com o Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização na categoria ouro. Ela elogiou a dedicação da gestão municipal na área da educação, ressaltando que a alfabetização é a base para o desenvolvimento dos alunos. “É uma felicidade, não só para mim, mas para toda a população de Amélia Rodrigues.”

Joseane Santana, professora de Matemática com mais de 20 anos de experiência, falou sobre a importância do lado afetivo no processo de ensino-aprendizagem, questão que tem sido amplamente discutida durante a Jornada.
“Antigamente só se tinha as reuniões na escola. A gente chegava com os livros, fazia o planejamento, aquela coisa muito seca. E a parte afetiva do professor era deixada de lado. Trabalhar o emocional, o afeto, o amor, já prepara o professor para ele fazer um bom planejamento, que já é o início de tudo”, afirmou a docente.

Raiane Ferreira, que em 2025 irá atuar nas salas de aula pela primeira vez, comentou sobre sua experiência de participar do evento. “Tem sido uma experiência enriquecedora. As palestras e cursos têm nos ajudado a entender melhor o que é, de fato, a escola”, contou.

Maria Priscila, Mestra em Educação e pedagoga, realizou uma palestra durante o evento. Ela ressaltou a importância de discutir a educação das relações raciais nas jornadas pedagógicas.

“As jornadas pedagógicas acabam, muitas vezes, focando na perspectiva pedagógica do desenvolvimento de aprendizado e de avaliações, que são também muito importantes no processo. Mas quando a proposta é reconstruir a perspectiva da escola pública nesse lugar, em que existe uma diversidade, a gente está refazendo a história e possibilitando que educadores e educadoras, que na sua formação básica não tiveram acesso a esses conteúdos, a se sentir provocados, a pesquisar mais, a estudar e, sobretudo, a desenvolver um olhar empático com eles mesmo”, afirmou.
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