Ex-funcionários de rede varejista são investigados por furtos e fraudes de mais de R$ 700 mil na Bahia

Quatro ex-funcionários de uma rede varejista estão sendo investigados por formar uma quadrilha suspeita de furtar objetos e valores da empresa e de clientes em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o grupo teria causado um prejuízo superior a R$ 700 mil.
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Nesta quarta-feira (5/2), mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Vitória da Conquista e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Durante a ação, a polícia apreendeu dois notebooks e quatro celulares, que passarão por perícia para aprofundar as investigações.
De acordo com as investigações, os suspeitos utilizavam práticas fraudulentas para desviar produtos e dinheiro da empresa e de clientes. O grupo era composto pelo gerente da filial, um estoquista, uma vendedora e um funcionário do setor de transportes.
Entre as fraudes identificadas, a polícia descobriu que uma das investigadas autorizava retiradas de produtos sem nota fiscal, realizava transações fraudulentas com pagamentos indevidos e usava dados de clientes sem autorização. Além disso, os suspeitos manipulavam os sistemas de estoque e faziam trocas de produtos sem o consentimento dos consumidores.
A polícia também constatou que os produtos furtados eram oferecidos e vendidos pelos investigados em suas redes sociais. Todos foram indiciados pelo crime de furto qualificado mediante fraude, que prevê penas de 2 a 8 anos de prisão.
Papel de cada investigado no esquema
- Gerente: Não acompanhava as contagens de estoque e validava processos operacionais sem conferir a veracidade das informações.
- Vendedora: Autorizava retiradas de produtos sem nota fiscal e recebia pagamentos via Pix de clientes que compravam eletrodomésticos. Também utilizou o cartão de crédito de uma cliente para comprar uma mesa de jantar em nome do esposo, sem a autorização da titular.
- Estoquista: Manipulava processos de estoque para encobrir os desvios, realizava trocas indevidas e utilizava os saldos para beneficiar a vendedora.
- Funcionário do transporte: Realizava trocas de produtos sem o conhecimento dos clientes e compartilhava sua senha com o líder de estoque para facilitar as fraudes.
As investigações continuam para identificar possíveis outros envolvidos e determinar a extensão total do esquema criminoso.