Anvisa limita acesso a medicamento para conter crise de dependência e riscos à saúde; confira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a reclassificação do medicamento Zolpidem, amplamente utilizado no tratamento da insônia, após o remédio se tornar um problema de saúde pública devido ao alto risco de dependência e casos de óbitos associados ao seu uso.
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Segundo levantamento do portal UOL, milhões de doses foram comercializadas em apenas um mês, o que evidenciou a facilidade de obtenção do medicamento, então classificado como tarja vermelha. Essa característica foi apontada como uma das principais razões para o consumo descontrolado.
Para conter o abuso, a Anvisa reclassificou o Zolpidem como tarja preta. Agora, o acesso ao remédio exige um controle mais rígido:
- Apenas médicos cadastrados, como psiquiatras e clínicos gerais, podem prescrever o medicamento.
- O médico deve justificar a necessidade do uso do remédio, limitando a prescrição a casos realmente necessários.
- A receita deve ser entregue na farmácia, impossibilitando o uso repetido.
Embora eficaz contra a insônia, o Zolpidem tem um efeito intenso no organismo, que pode levar a sérios efeitos colaterais. Entre os relatos mais comuns estão alucinações, compras realizadas sem lembrança posterior, sonambulismo e outros comportamentos de risco.