Justiça concede prisão domiciliar a suspeito de envolvimento em mortes de jovens funcionários de ferro-velho

A Justiça determinou, nesta quinta-feira (19/12), a prisão domiciliar de Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como “Cabecinha”, gerente de um ferro-velho suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte de dois jovens em Salvador. Os corpos das vítimas, Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, ainda não foram encontrados.
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A decisão foi tomada após uma audiência de custódia, durante a qual a defesa apresentou um laudo médico indicando que “Cabecinha” possui hanseníase, condição que exige cuidados especializados. Como medida cautelar, o suspeito usará tornozeleira eletrônica e segue sob investigação.
Os dois jovens desapareceram em 4 de novembro, após serem vistos pela última vez entrando no ferro-velho onde trabalhavam. A Polícia Civil confirmou que eles foram assassinados dentro do estabelecimento, com base em laudos periciais que identificaram vestígios genéticos das vítimas no local.
O policial militar conhecido como “Maguila” permanece preso, enquanto o dono do ferro-velho, Marcelo Batista da Silva, apontado como mandante do crime, está foragido. Investigado por outros delitos, como homicídios, tentativa de homicídio e envolvimento com milícias, Marcelo é procurado desde a expedição de sua prisão preventiva, em novembro.
A Polícia Civil segue com as investigações e pediu a prisão preventiva de outros suspeitos ligados ao caso. As autoridades reforçaram a importância do sigilo nas apurações para garantir o avanço das diligências.