Assassino confesso de “Liminha” é condenado a 7 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, foi realizado o júri popular que julgou Izanaldo Cerqueira Carvalho, réu confesso do homicídio de Edwilhames Santos dos Anjos, carinhosamente conhecido como “Liminha”. O crime ocorreu no dia 1º de maio de 2015, em uma esquina entre a Rua Engenheiro Garcez de Aguiar e a Avenida Presidente Arthur Costa e Silva, em Amélia Rodrigues, e gerou grande comoção na cidade.

Um crime marcado por banalidade e frieza

Liminha, que na época tinha 30 anos e era operador de máquinas, foi morto após uma discussão iniciada por provocações de um vizinho. Durante o julgamento, ficou evidente que o caso envolveu antigos desentendimentos, incluindo uma briga anterior por causa de um cachorro. Izanaldo, que estava na cidade para uma festa de casamento de parentes, primeiro disparou um tiro para o alto e, em seguida, desferiu dois tiros que atingiram a vítima na mão direita, na virilha e no peito.

Mesmo agonizando, Liminha suplicou para não morrer, alegando ter uma filha de apenas 1 ano e 10 meses para criar. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Pedro Américo, mas já chegou sem vida.

Contradições e comoção

Durante o julgamento, conduzido pelo juiz Flávio Barbosa e com a acusação liderada pelo promotor de Justiça Victor Teixeira Santana, as testemunhas apresentaram versões contraditórias, o que levantou suspeitas de omissão ou mentiras. Durante todo o julgamento a frieza do réu foi destacada, cabe ressaltar que no dia do crime ele não prestou socorro à vítima.

Na época, o caso chocou o município de Amélia Rodrigues, onde Liminha era muito querido. Ele deixou familiares e amigos abalados, além de sua pequena filha, que cresceu sem o pai.

Sentença

Após 12 horas de julgamento, Izanaldo Cerqueira Carvalho foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto por homicídio simples. Apesar da defesa ter alegado legítima defesa, as evidências do ato intencional pesaram contra o réu. A decisão gerou repercussões entre os moradores, que relembraram o quanto o crime foi desnecessário.

O caso de Liminha ficará na memória de Amélia Rodrigues como um exemplo trágico de como desavenças banais podem terminar em violência irreparável.

 

 

 

 

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