Suspeito de desaparecimento de jovens em Salvador tem carro de luxo periciado pela polícia

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) intensifica as investigações sobre o desaparecimento de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25, que foram vistos pela última vez em 4 de novembro, quando saíram para trabalhar como diaristas no ferro-velho do empresário Marcelo Batista da Silva, no bairro de Pirajá, em Salvador. O empresário, que agora está com prisão preventiva decretada, é o principal suspeito do caso.

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Polícia apura manchas em carro de luxo de empresário investigado por desaparecimento de funcionários na BA - Foto/Reprodução
Polícia apura manchas em carro de luxo de empresário investigado por desaparecimento de funcionários na BA – Foto/Reprodução

Nesta terça-feira (12/11), a polícia encontrou manchas suspeitas no banco de um carro de luxo, avaliado em R$ 750 mil, pertencente ao empresário. O automóvel, localizado em uma loja especializada de veículos de alto padrão em Lauro de Freitas, foi deixado no local por um homem que pediu a troca dos bancos, alegando que o carro tinha pontos de sujeira. As autoridades suspeitam que as manchas possam ser vestígios de sangue dos jovens desaparecidos.

O veículo foi imediatamente periciado pela polícia e, em seguida, levado ao pátio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Itapuã, Salvador, onde as amostras foram coletadas para análise. A polícia espera que o material encontrado no carro contribua para esclarecer as circunstâncias do desaparecimento dos jovens.

Além das evidências no carro, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão no galpão do ferro-velho, onde os jovens trabalharam, e no apartamento de luxo do empresário, situado no bairro de Pituaçu. No mesmo dia, um carro pertencente a Marcelo Batista foi incendiado, em um incidente que ainda está sob investigação.

Marcelo Batista, que já responde na Justiça por um homicídio, agora está com seu nome em processo de inclusão na lista da Interpol, pois há suspeitas de que tenha deixado o país. Até o momento, pelo menos 15 pessoas prestaram depoimento, todas implicando o empresário no crime.

A prisão preventiva do empresário foi decretada para “garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e garantia de aplicação da lei penal”, segundo justificativas apresentadas pela Justiça.

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