Homem é preso por suspeita de exercício ilegal da medicina durante mutirão de oftalmologia irregular; confira
Nesta terça-feira (5/11), a Polícia de Eunápolis prendeu Douglas Lima Prates, um homem de 39 anos, por atuar ilegalmente como técnico optometrista durante um mutirão de consultas oftalmológicas. A operação foi deflagrada pelo Setor de Inteligência (SI) da Polícia Civil, que identificou a prática ilegal no evento, parte do projeto social “Veja Eunápolis Melhor”.
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O mutirão estava sendo realizado na Igreja Batista Ebenézer, no bairro Dinha Borges, e visava oferecer consultas de saúde ocular à população de forma gratuita, mas com cobrança das lentes.
Douglas Lima Prates foi detido após ser constatado que ele estava prestando serviços como técnico optometrista sem a devida comprovação ou formação legal para atuar na área. Ele não apresentou documentação que validasse sua atuação profissional, o que caracteriza o exercício ilegal da profissão.
Durante a operação, foram apreendidos diversos materiais utilizados nas consultas, incluindo uma máquina autorefratora, pupilômetro digital, caixa de lentes de teste, quadro de visão, além de itens administrativos como máquinas de cartão, carimbo e fichas de atendimento. A Polícia Civil informou que os equipamentos apreendidos estavam sendo utilizados de forma irregular, uma vez que não havia qualquer supervisão de um profissional qualificado na área de optometria ou oftalmologia.
O mutirão de consultas estava sendo promovido como parte do projeto social “Veja Eunápolis Melhor”, que tinha como objetivo oferecer exames oftalmológicos gratuitos à população, com a promessa de uma assistência de qualidade. No entanto, as investigações apontam que, ao invés de um atendimento legal e supervisionado por profissionais habilitados, o evento acabou sendo utilizado para a comercialização ilegal de lentes, com valores variando entre R$ 300 e R$ 700, conforme relatos de testemunhas presentes no local.
O ex-vereador Marcos Rezende, conhecido como “Xinha”, foi citado por testemunhas como um dos organizadores do evento. No entanto, ainda não está claro se ele tinha conhecimento da atuação ilegal de Douglas Prates ou se estava envolvido nas irregularidades.
