PM nega versão de familiares de caminhoneiro que morreu durante ação

Familiares e amigos de Rodrigo Santos de Jesus, um caminhoneiro de 30 anos, protestaram contra sua morte durante uma operação policial na noite desta segunda-feira (21/10), no bairro de Saramandaia, em Salvador. O trânsito foi parcialmente fechado na altura da antiga sede do Detran, no sentido Acesso Norte, em um ato de repúdio à ação, que, segundo eles, foi conduzida pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

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Em nota, a Polícia Militar informou que a ação envolveu policiais da 1ª CIPM, que realizavam rondas no bairro de Saramandaia quando foram acionados por um morador, relatando um assalto cometido por dois homens em uma motocicleta. Durante as buscas, os policiais teriam sido recebidos a tiros por um grupo de indivíduos. Segundo a PM, houve confronto e, após a troca de disparos, um dos suspeitos foi encontrado ferido e socorrido ao Hospital Roberto Santos, onde ficou sob cuidados médicos.

Ainda de acordo com a PM-BA, com o suspeito foram apreendidos um revólver calibre 32, seis munições, 32 porções de maconha e 27 pinos de cocaína. Todo o material foi encaminhado à delegacia para registro da ocorrência.

Entretanto, a versão apresentada pela família de Rodrigo difere da apresentada pela PM. O pai do caminhoneiro relatou que seu filho havia saído de casa para comprar bebida quando foi baleado na cabeça e na perna durante a operação policial. Ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que registrou o caso como morte decorrente de intervenção policial e que as investigações estão em andamento. Guias periciais e de remoção do corpo foram expedidas para dar sequência ao processo investigativo.

Após horas de protesto, a Transalvador confirmou que o trânsito na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), sentido Acesso Norte, foi liberado, restabelecendo o fluxo de veículos no local. A comunidade de Saramandaia segue exigindo respostas sobre a morte de Rodrigo e questionando a atuação policial na região.

 

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