Policiais civis anunciam que não irão atuar na fiscalização dos crimes eleitorais neste domingo (6)

As entidades que representam os policiais civis da Bahia anunciaram que, em decorrência de uma deliberação da última Assembleia Geral Extraordinária, não exercerão a fiscalização dos crimes eleitorais neste domingo (6/10). A decisão é um protesto contra a contraproposta e a negativa do governo estadual em relação à reestruturação salarial dos investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas e delegados.

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Atualmente, a Polícia Civil da Bahia ocupa a segunda posição em termos de menor salário da categoria no Brasil. Apesar disso, a corporação continua a demonstrar comprometimento e eficácia em suas funções. Em 2024, os policiais civis apreenderam 58 fuzis, superando o recorde do ano anterior e evidenciando sua dedicação no combate ao crime organizado.

Jorge Figueiredo, presidente do Sindicato dos Delegados (Adpeb), destacou a importância da união da categoria durante este momento crítico da luta sindical. “O Governo do Estado ainda não se manifestou sobre a proposta formal entregue com clareza e determinação. A valorização dos policiais civis não é apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade urgente para garantir uma segurança pública de qualidade que toda a sociedade baiana merece”, afirmou Figueiredo.

Devido à falta de resposta e compreensão por parte da gestão pública, a medida aprovada na assembleia de atuar de maneira supletiva nas eleições será implementada, respeitando os limites legais. O objetivo é cumprir as responsabilidades policiais dentro da legislação vigente.

Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc, enfatizou que, apesar da desvalorização enfrentada pela categoria, os serviços prestados pelos policiais civis são de “excelência”. Ele ressaltou que, com a devida valorização, a categoria poderá oferecer resultados ainda melhores à sociedade. “Deliberamos ações para sensibilizar o Governo e chamar a atenção da sociedade para as nossas demandas. A nossa parte no combate à violência estamos cumprindo. Portanto, nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Porto Seguro e Ilhéus, onde a Polícia Federal está presente, a Polícia Civil não irá atuar durante as eleições”, esclareceu Eustácio.

 

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