Descaso em posto de saúde de Teodoro Sampaio deixa paciente portador de epilepsia sem medicação a cerca de quatro meses

Nesta quarta-feira (31/1) um morador da cidade de Teodoro Sampaio buscou o portal FALA GENEFAX para denunciar uma triste realidade que alguns munícipes vem passando. Há cerca de quatro meses, a Unidade de Saúde da Família Padre Luís enfrenta a falta de medicamentos, deixando pacientes como Antônio Santos da Anunciação, um homem de 40 anos portador de epilepsia, à mercê da falta de responsabilidade das autoridades.
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Em um depoimento angustiante, um vizinho que dedica seu tempo para cuidar de Antônio relata as dificuldades enfrentadas ao tentar obter o medicamento necessário para o controle das convulsões. “Eu que levo ele para o médico. Ele tem muitas crises quando falta o remédio, e é Deus que está segurando esse menino, o rosto dele está todo deformado por causa das quedas, nem dente ele tem mais. No posto falam que o remédio acabou, dizem que vai chegar”.
“Pelo amor de Deus, será que o dinheiro não chega nessa prefeitura? Remédio não chega? Misericórdia, é um posto médico, o menino nascido e criado aqui nessa cidade está sem o remédio”, desabafa o cuidador.
Segundo o denunciante, a situação se agrava quando o posto médico, responsável pelo atendimento de Antônio, não possui sequer um telefone para comunicação direta com os pacientes ou seus responsáveis. Sem nenhum canal efetivo de comunicação, a obtenção de informações sobre a disponibilidade do medicamento torna-se ainda mais difícil e desgastante.
O homem também destaca a falta de comprometimento do posto de saúde em informar claramente sobre a previsão de chegada dos medicamentos. A resposta obtida, segundo ele, é desanimadora: “Fui agora no posto e voltei a perguntar que dia chega o remédio, a mulher me respondeu, que se ela deu a receita é porque tão cedo não chega”, disse.
Antônio, portador de convulsões epiléticas, enfrenta uma rotina de quedas e crises frequentes que põe riscos à sua vida. Seu cuidador ressalta que ele não pode participar de atividades próximas ao fogo ou a água, pois uma crise epilética em momentos desassistidos poderia resultar em tragédia.
A negligência no fornecimento de medicamentos essenciais não apenas coloca em risco a vida de Antônio, mas também compromete sua qualidade de vida bem como a de outros moradores que necessitam dessa assistência.
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