Revelações chocantes: Áudios de baiana assassinada em SP expõem pesadelo de abusos e ameaças
Transcrições detalhadas dos áudios enviados por Thamires Ramires Nascimento para o irmão.

A jovem Thamires Ramires Nascimento, assassinada em São Paulo, enviou áudios preocupantes para seu irmão antes do crime, relatando o terror vivido ao lado do companheiro, Alberto Antônio Silva dos Santos. Os áudios, transcritos para entender a gravidade da situação, descrevem uma relação marcada por ameaças, abusos sexuais e psicológicos.
VOCÊ VIU? Inscrições para a Oficina de Natal em Santo Amaro começam nesta sexta-feira (15)
Thamires, nascida em Inhambupe, Bahia, mas moradora em Jandira, São Paulo, narrou em detalhes a pressão psicológica que sofria. “Ele queria arrancar meu pescoço e ver o sangue jorrando”, disse ela, expondo o ambiente de constante medo que enfrentava. Além disso, a jovem relatou episódios de agressões verbais, destruição de pertences e até mesmo abusos sexuais.
Em um dos trechos, Thamires mencionou as mudanças no comportamento de Alberto ao perceber sua independência financeira. “Ele procura um jeito de me ameaçar, de querer me deixar constrangida, mexer com meu psicológico”, afirmou ela.
As transcrições revelam ainda que o relacionamento já estava abalado, indicando que eles viviam separados dentro da mesma casa. Thamires buscava autonomia e liberdade, o que desencadeou reações violentas de Alberto.
O trágico desfecho ocorreu em 11 de dezembro, quando Thamires foi encontrada morta em sua residência. Alberto Antônio, considerado o principal suspeito, foi preso após fugir do local do crime.
O irmão de Thamires, Murilo Nascimento, destacou que outros diálogos com relatos mais detalhados de violência foram entregues à polícia, contribuindo para as investigações. O material reforça a urgência em abordar e prevenir casos de violência contra a mulher, como o feminicídio que vitimou Thamires.
Mande fotos e vídeos com os acontecimentos de seu bairro para o WhatsApp do Fala Genefax (75) 9 9190-1606
Eu gostaria de saber ate quando as mulheres vão sofrer desse jeito, sem que as autoridades se preocupem, de fato, com essas atrocidades. Quantas mulheres ainda vão ter que morrer para que as medidas rigorosas sejam tomadas??