Protesto na Câmara Municipal: Funcionários da policlínica em Humildes reivindicam pagamentos atrasados

Cerca de 15 colaboradores da policlínica do distrito de Humildes, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (7) na Câmara Municipal, protestando contra a ausência de pagamento dos salários pela empresa Imaps, que, segundo eles, não cumpriu com suas obrigações.

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Os funcionários buscam o apoio dos vereadores para negociar seus direitos trabalhistas, uma vez que a Imaps não presta mais serviços para a prefeitura. Uma enfermeira, que optou por não se identificar, revelou à equipe do Acorda Cidade que a empresa não realizou o pagamento dos salários referentes a três meses. “Já é a segunda vez que nós viemos aqui para poder solicitar uma solução viável, uma resposta plausível. Viemos no início do mês aqui em busca de uma resposta em relação aos pagamentos da Imaps, que era a empresa terceirizada responsável pela administração da policlínica de Humildes. A empresa se retirou no dia 12 de outubro e até então, não tinha feito nem a rescisão nem o pagamento dos três meses que já estavam em atraso”, explicou.

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A enfermeira destacou que houve uma reunião com a Comissão de Saúde, o representante do governo e a secretária, na qual foi acordado que a situação seria resolvida no Ministério Público. O Ministério Público deu um prazo de 10 dias para resolver a questão, mas esse período já se passou. “Por isso que nós viemos aqui novamente em busca de uma resposta plausível, esperamos que realmente tenha resposta a partir de hoje porque nós trabalhadores não aguentamos mais este jogo de empurra”, acrescentou.

Segundo a enfermeira, todos os funcionários estão sem receber os direitos trabalhistas, com exceção dos médicos. “Nós queremos receber os nossos dias trabalhados, o nosso 13º ficou com a empresa Imaps, estamos sem os 40% das férias, além de outros direitos trabalhistas. Sabemos que a Câmara Municipal além de ter um papel legislativo, eles possuem um papel de fiscalizar a ajudar a sociedade, a população. Por este motivo, viemos para que eles possam se solidarizarem e nos ajudem, sejam a voz por nós”, concluiu.

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