Polícia Técnica baiana identifica corpo de homem que passou quase 20 anos usando nome do irmão

Um caso de fraude documental foi descoberto pela Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia, ao fazer a identificação de um corpo achado em Mucuri.

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“Recebemos este corpo com uma identidade do Estado do Rio de Janeiro e, imediatamente, solicitamos do Instituto de Identificação Afrânio Peixoto/RJ o envio da ficha papiloscópica do indivíduo para compararmos com as digitais do corpo”, explica Elson Gonçalves Oliveira Jr, perito responsável pela identificação.

A equipe policial foi informada logo que o corpo entrou no IML que havia possibilidade do homem estar usando nome de outro familiar. Por isso, foram solicitadas também fichas dos irmãos, o que acabou confirmando que o morto em Mucuri vivia havia quase 20 anos usando o nome de um dos irmãos.

“Temos por protocolo o processo de identificação biométrica de todos os corpos que dão entrada na nossa regional”, diz o coordenador Eder Amorim, explicando que quando não é possível a identificação pelas impressões digitais, optam pela odonto-legal ou ainda o DNA.

“Declarar o óbito de um indivíduo traz grandes repercussões, envolvendo seguro, pensões e aposentadorias, por exemplo, portanto, é muito importante confirmar a identidade dos corpos que dão entrada na Polícia Técnica”, acrescenta.

O processo de identificação civil, criminal e da necropapiloscopia são atribuições dos profissionais Peritos Técnicos, que constituem parte das atividades fundamentais para o Departamento de Polícia Técnica ao cumprimento de sua missão institucional.

 

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