Prefeita de Conceição do Jacuípe sofre ameaças e é vítima de violência política e de gênero

A prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PSD), trouxe à tona preocupações sérias em sua live semanal realizada nesta quinta-feira (26/10). Durante a transmissão, ela revelou que durante as últimas duas semanas foi alvo de ameaças e sofreu violência política e de gênero.
Em suas próprias palavras, a prefeita expressou seu repúdio à violência contra as mulheres, ressaltando: “Tenho pavor a qualquer tipo de violência contra a mulher e sempre procuro lutar contra isso, acho um absurdo.” Ela compartilhou sua experiência recente, afirmando que recebeu ameaças e foi vítima dessas violências, o que classificou como inaceitável. “Isso é machismo e não podemos aceitar”.
A gestora não escondeu sua perplexidade diante do discurso carregado de ódio que tem enfrentado, enfatizando a necessidade de respeito a todas as mulheres em todos os aspectos, destacando que elas estão em constante luta por seu espaço e sua sobrevivência na sociedade.
“Não entendo porque esse discurso de tanto ódio. Nessas duas semanas fui ofendida apenas por ser mulher. As mulheres estão empoderadas, não querem ser mais inteligentes do que ninguém, ou ocupar uma posição simplesmente por ser ‘bonita ou estar bem vestida’, as mulheres querem ser respeitadas em todos os sentidos”, disse.
As revelações de Tânia Yoshida lançam luz sobre a persistente e preocupante realidade da violência política e de gênero que muitas mulheres enfrentam no exercício de suas funções públicas.
Essa situação levanta questões importantes sobre a necessidade de um ambiente político mais seguro e respeitoso, onde as vozes das mulheres sejam ouvidas e valorizadas, principalmente entre municípios vizinhos.
Apesar das ameaças e violências sofridas recentemente, a chefe do executivo municipal trouxe uma mensagem de empoderamento, afirmando que as mulheres merecem respeito e apoio em todos os aspectos de suas vidas. Sua coragem em enfrentar essas ameaças e violências serve como um lembrete de que a luta pela igualdade de gênero e contra a violência ainda está longe de ser concluída. “A mulher hoje luta pelo seu espaço e pela sua sobrevivência, e tem o direito de sonhar e estar onde ela quiser”, frisou.
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