Alunos da Uefs reinvidicam por melhorias e fazem greve por tempo indeterminado

Alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) deflagram greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada no campus, na sexta-feira (6/10). As informações são da instituição de ensino.

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Os estudantes reivindicam contratação de professores, melhorias na estrutura e aumento de verba para investimento na educação.

Sobre a carência de docentes, o chefe de gabinete da Uefs, Magno Macambira, afirmou que novos professores vão ser contratados via concurso público. O certame foi autorizado pelo Governo do Estado e visa a admissão de 105 professores.

“Esses avanços, do trabalho administrativo, das seleções de professores substitutos, concursos e convocações dependem do trabalho administrativo que é realizado dentro da universidade”, destacou Magno Macambira. 

O chefe de gabinete ainda relatou que a Uefs vem realizando diariamente contato com o comando de greve, tanto pelo e-mail constitucional quanto em conversas presenciais no campus. Ele disse que o objetivo desses diálogos é avançar nas pautas para que a situação seja resolvida.

“O movimento é legítimo. A gestão [da Uefs] reconhece todos os movimentos, a dinâmica estudantil, assim como movimentos de docentes e servidores técnicos. Nós compreendemos que isso faz parte da vida universitária”, afirmou o chefe de gabinete da Uefs.

A coordenadora de Juventude da Secretaria Estadual de Educação, Larissa Lima, disse que conversou com os estudantes do comando de greve e informou que os diálogos tem o objetivo de encerrar a paralisação.

Reclamação de déficit de professores

Estudantes de Uefs fizeram uma manifestação no dia 28 de agosto, na reitoria. Na ocasião, eles também reclamaram da carência de professores, já que a instituição de ensino tem um déficit de pelo menos 136 profissionais.

Entre os cursos afetados, estavam Medicina, Química, Física e Psicologia. Segundo Cecília Lima, estudante de Medicina, os alunos solicitam a contratação de 18 professores.

“Não temos professores de anatomia e patologia, por exemplo. Com isso, perdemos muitas aulas práticas”, afirmou.

A reitora da Uefs, Amali Mussi, confirmou que há déficit de profissionais da instituição. Para ela, além das contratações, a quantidade de vagas oferecidas precisa ser reajustada para que haja professores suficientes para atender todas as turmas.

“Nosso quadro de vagas é antigo, para uma quantidade específica de cursos, graduação, extensão. A universidade cresceu ao longo dos anos, então precisamos ampliar nosso quadro de vagas também”, afirmou.

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G1

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