MÊS DOS FEIRANTES: Vendedores exaltam a rotina de luta e amor pela profissão que permanece viva em Conceição do Jacuípe

Nas terças e sábados, os conjacuipenses e moradores de cidades vizinhas encontram verduras, legumes, frutas, quitandas, pastel, caldo de cana e muito mais, na tradicional feira livre de Conceição do Jacuípe. Nesta terça-feira 1° de agosto, mês em que se comemora o Dia do Feirante, o portal FALA GENEFAX, foi conhecer e ouvir esses profissionais que acordam antes mesmo do sol raiar para oferecer produtos fresquinhos e de boa qualidade, e amanhecem nas feiras com alegria.
Na feira do município, podemos encontrar feirantes que pertencem a uma mesma família, ou que herdaram a profissão dos pais. Profissionais imersos em uma tradição cultural que atravessa gerações: cultivar, colher e vender seus produtos, assegurando o sustento e a coesão familiar.
Há mais de quatro décadas, Roque do Feijão dedicou sua vida ao comércio de feijões e ração para pássaros, dando continuidade ao legado deixado por seu pai. Ele carrega consigo uma história inspiradora de persistência, ao longo de aproximadamente 43 anos de atuação nessa profissão, Roque testemunhou o crescimento de seu negócio.
“Tenho praticamente uma vida nessa profissão, aqui eu tenho vários tipos de feijão e ração para pássaros. Meu trabalho foi passado de pai para filho, comecei ajudando meu pai, gostei e continuei até hoje”, disse.
Roque destacou que ao longo dos anos, através de suas vendas criou sua família, ele se emociona ao detalhar que hoje pode ver seus filhos seguindo uma profissão na qual ele os ajudou com seu trabalho.
“Eu poderia ter tomado outros rumos. Botei meus filhos aqui mas graças a Deus eles escolheram outras coisas e através desse meu trabalho eu ajudei meus dois filhos, um é fisioterapeuta e o outro farmacêutico hospitalar”, concluiu.
Telma de Jesus, uma feirante determinada e perseverante, trilhou um caminho notável na feira onde iniciou sua jornada limpando mocotó. Com uma visão empreendedora, ela decidiu começar a vender fato, mocotó e fígado.
Ao longo de aproximadamente oito anos, Telma vem conquistando a confiança de seus clientes com produtos de qualidade e um atendimento caloroso. Na oportunidade ela convidou a todos a conhecerem seu estande no box 29, onde encontrarão uma variedade de produtos frescos e saborosos.
O feirante Reginaldo Paim, vem se destacando na feira há mais de 30 anos como um comerciante dedicado e confiável. Sua barraca é reconhecida por fornecer produtos essenciais de alta qualidade, como farinha e feijão.
Seu compromisso com o atendimento ao cliente e a constante busca pela excelência fizeram dele uma figura carismática e querida na feira.
Mande fotos e vídeos com os acontecimentos de seu bairro para o WhatsApp do Fala Genefax (75) 9 9190-1606

Um Comentário

  1. Enquanto muitos dormem, eles e elas já estão se deslocando em direção ao espaço onde são comercializados seus produtos. São homens, mulheres, que, na sua maioria, já fazem isso há algum tempo. Estão ali para ganhar o seu dinheiro e sobreviverem dignamente, óbvio, mas não é somente isso. Com o passar dos dias cria-se, entre feirantes e consumidores, uma certa relação de confiança, que muitos dos clientes já saem de casa para comprar a farinha na banca de “fulano de tal”, o fato no box de dona… E assim sucessivamente.
    Arrumar e desarrumar as barracas, atender os/as fregueses são ações, como conta a reportagem, que acontecem há décadas e geralmente nos mesmos dias: terças e sábados. Do seu início aos dias atuais muita coisa mudou, inclusive o espaço onde hoje é realizado a feira livre, mas as transformações não fizeram sucumbir com o colorido das barracas e a gentileza dos feirantes. A cada semana ainda é possível comer o melhor pastel da região, olhar o cenário diverso das roupas penduradas nos varais das “lojas itinerantes” de confecções, andar pelo velho/novo mercado e contemplar os fregueses escolhendo entre a farinha mais fina ou a mais redonda. Caso queiramos, podemos frequentar os boxes de carne e levar uma rabada, alguns quilos de bofes ou mesmo uma picanha, tudo a depender do gosto do freguês. Do outro lado do balcão vai ter sempre alguém para nos atender. Parabéns pelas existências deles e delas.

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