Investigadora é desacatada durante plantão de São João: “Colocou o dedo na minha cara, me chamou de otária, e me empurrou”

Durante plantão dos festejos juninos, na 9ª Coorpin de Jequié, após recepcionar uma guarnição da CIPE Central que conduzia um indivíduo em situação de flagrante delito, a investigadora de Polícia, Daniela Viana, sofreu desacato policial, agressão física e verbal de Elma Brito, que se identificou como presidente da “Associação Casa das Mulheres”. O fato ocorreu no último sábado (23/6), mas a servidora só decidiu tornar público nesta terça-feira (27).
Conforme a investigadora, a mulher insistiu em permanecer no local alegando que conhecia a pessoa que estava sendo conduzida. Como ela não fazia parte da ocorrência, a Investigadora solicitou que a mesma se retirasse da sala de registro de flagrante. Foi quando, de acordo com a Investigadora a senhora Elma Brito passou a lhe proferir várias ofensas, tais quais “sua otária”, empurrando-a, colocando o dedo no seu rosto, conduta claramente tipificada no Código Penal brasileiro como desacato, artigo 331 do Código Penal brasileiro que prevê pena de detenção de seis meses a dois anos, ou multa.
Diante dos fatos ocorridos e de acordo a investigadora, a mesma teve seus direitos legais restringido pelas autoridades policiais de plantão. “Solicitei da autoridade Policial de plantão, a Delegada Eliana Castro, e da Coordenadora do Plantão, a Delegada Ana Beatriz, para que fosse realizado o flagrante de Elma Brito pelo crime de desacato, mas negaram, inclusive a pessoa que estava registrando as ocorrências foi impedida de registrar a minha, ninguém foi ouvido, falaram pra mim que se eu quisesse eu mesma teria que registrar e assim fiz”, relatou.
“Eu me tranquei numa sala e a delegada chegou na sala e falou para eu deixar de drama, que eu estava fazendo show, e que era para eu me retirar da sala que ali era a sala dela que eu não deveria ficar lá. Eu liguei para o coordenador de Jequié, ele me atendeu foi solicito e pediu para que eu não saísse da sala para eu ficar calma que ele veria o que poderia ser feito.”
A servidora registrou Boletim de Ocorrência na 1° Delegacia Territorial de Jequié e aponta desacato policial e abuso de autoridade. A Corregedoria Geral da Polícia Civil deve ser acionada para apurar os fatos no âmbito administrativo.
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Um Comentário

  1. Ou minha amiga devemos da voz de prisão agora chorar ,da voz de prisão você como polícia tem que agir como polícia.

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