“Não vamos julgar ele, porque é um ser humano está sujeito a falhas. Ele está perdoado por mim e por minha família. Diante de Deus, eu espero que ele se arrependa”, disse Ciro Rocha.
O crime ocorreu na tarde de quinta-feira (22/12), no salão de beleza onde a vítima trabalhava, localizado em um supermercado na Avenida Antônio Carlos Magalhães. O suspeito invadiu o estabelecimento e perguntou onde estava a ex-companheira. Em seguida, se direcionou à ela e efetuou os disparos.
Segundo Ciro, a sobrinha já havia conversado com ele sobre as agressões que sofria do ex-companheiro, com teve um relacionamento abusivo.
“Ela escondia da mãe, mas comigo ela conversava: ‘olha, ele me agrediu’. Eu dizia: ‘menina, larga [termina o relacionamento], é melhor, não deu certo'”, comentou.
Ainda segundo o tio da vítima, o PM era ciumento e não aceitava o fim do relacionamento, no entanto, ele não demonstrava isso para a família de Greice Quelly. “A gente tomou um susto, porque ninguém estava esperando isso”, afirmou.
Apesar de ter perdido a sobrinha, que foi baleada com cerca de oito tiros, o tio de Greice disse que não tem ódio do assassino.
“Não quero nada de mal que venha acontecer a ele. O inimigo se aproveitou dele, ele deu lugar, então ele está perdoado. Não posso ficar com ódio de um cara desse, tenho que amar ele como Deus ama a todos”, comentou.
Greice deixou dois filhos de relacionamentos anteriores, um menino de 10 anos e uma menina de 6. Ainda não há informações sobre data e local de sepultamento.
O suspeito era lotado na 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Ele foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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