Tradicional desfile cívico do 7 de Setembro é marcado por homenagens a educadora e poetisa Amélia Rodrigues

O tradicional desfile cívico do 7 de Setembro na cidade de Amélia Rodrigues, em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil, com a participação de bandas marciais, fanfarras e escolas do município, foi marcado por grandes emoções com a representação de Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues.
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Convidada pela direção do Colégio Municipal Governador Luíz Viana Filho de Amélia Rodrigues, para homenagear à educadora e poetisa ali nascida, Marília de Araújo de 34 anos, funcionaria da mesma instituição, conta que foi uma emoção única, um privilegio, poder representa-la.
“Pra mim foi um privilégio, uma honra poder representar Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues no 7 de setembro. Quando a gestão do Colégio Municipal me convidou para representar Amélia, até então eu não sabia a fundo quem foi Amélia, e aí eu comecei a pesquisar, comecei a ler algumas coisas sobre ela, procurei pessoas que sabiam sobre a vida dela. E quando eu comecei a entender quem foi aquela mulher, eu me senti tão honrada em poder ter a oportunidade de representar ela”, disse.
Emocionada, Marília relatou ainda que desfilar foi a realização de um sonho de infância. “Pra mim foi um dia único, foi uma emoção única, porque era um sonho de infância poder desfilar no 7 de setembro. E depois de tantos anos, pela primeira vez eu consegui desfilar e ainda representando uma mulher como Amélia Rodrigues; foi mais que um presente.”
“Quero agradecer a gestão do colégio municipal por ter acreditado em mim e ter depositado essa oportunidade. Estou muito feliz, agradecer a Juramar pelas dicas e orientações e agradecer o carinho de todos por ter reconhecido”, concluiu ela.
Sobre Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues:
Nascida na Fazenda Campos, da freguesia de Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município baiano de Santo Amaro.
Começou a lecionar no Arraial da Lapa e, posteriormente, em Santo Amaro da Purificação, onde o fez por oito anos. Em 1891 foi transferida para Salvador e lotada no Colégio Central de Santo Antônio.
Aposentada, retornou ao magistério de forma ainda mais dinâmica: fundou o “Instituto Maternal Maria Auxiliadora”, que mais tarde se transformou na “Ação dos Expostos”.
Dedicou-se ao jornalismo como colaboradora de publicações religiosas como “O Mensageiro da Fé”, “A Paladina” e “A Voz”. Escreveu algumas peças teatrais, entre as quais “Fausta” e “A Natividade”. É autora dos poemas “Religiosa Clarisse” e “Bem me queres”. Produziu ainda obras didáticas, literatura infantil e romances.
O governo do estado da Bahia, através da lei nº 182, de 20 de outubro de 1961, criou o município de “Amélia Rodrigues”, em homenagem à educadora.
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