Uma cadela da raça Pitbul foi alvejada com cinco tiros ontem (6/9) na cidade de Camacan. O suspeito dos disparos é um policial militar. Segundo a tutora do animal, o cão é extremamente dócil, fato que foi confirmado pelos veterinários, que prestaram atendimento emergencial e por vizinhos.
Segundo a mulher, a cadela fugiu de sua residência e a família estava à procura. Quando o animal transitava pela rua, o policial fez o primeiro disparo e, mesmo com o cachorro já caído no chão, o homem atirou mais quatro vezes.
O PM já foi identificado e alegou que queria defender a filha, que estava na rua. No entanto, de acordo com a dona da cadela, em nenhum momento o animal fez menção de atacar ou morder ninguém. A criança, que está ilesa, sequer, se aproximou do cachorro.
O policial chegou a pagar um atendimento médico na cidade, porém não foi suficiente diante do estado grave do animal, que precisou passar por uma cirurgia ortopédica após ter vários ossos comprometidos. A ONG Bicharada tentou contato com o PM e, depois de várias tentativas de negociação para resolver a situação da cadela, o mesmo se negou a dividir os custos com a tutora que, no momento não dispõe de recursos financeiros.
“Iremos tomar todas as providências jurídicas cabíveis, mas, agora, precisamos do apoio da população, para salvar a vida do animal e tirá-lo do sofrimento, desse caso de crueldade que não iremos deixar impune”, informou a representante da ONG Bicharada de Itabuna.
Vale lembrar que este é o segundo ataque sofrido por um animal em Camacan. Alguns dias atrás, uma cadela foi agredida com golpes de facão. O bichinho também foi socorrido pela Bicharada e conseguiu sobreviver.
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