FEIRA DE SANTANA: Vereador diz não estar surpreso com operação da PF e que irregularidades na Saúde foram denunciadas

O vereador Silvio Dias (PT) disse que não chegou como ‘surpresa’ a operação da Polícia Federal que investiga irregularidades na contratação de empresa do atual secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, deflagrada nesta quinta-feira (4/8). Os secretários de saúde e governo do município foram afastados dos cargos na manhã de hoje. Os investigados irão responder pelos crimes de peculato e de superfaturamento de licitação pela falta de execução completa de contrato.
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“Quando a gente vai investigar o motivo, vê a relação promíscua entre Prefeitura e empresas terceirizadas, que já foram alvos de outra operação, que resultou no bloqueio dos bens do ex-prefeito Zé Ronaldo. E essas denúncias chegaram aos vereadores e resultaram na abertura de uma CPI para o caso, cuja as provas servem como base para a operação de hoje”, disse Silvio Dias.
Segundo a investigação da PF, no ano de 2018, a Prefeitura de Feira de Santana fez licitação para a contratação de uma organização social para a gestão compartilhada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha. O acordo foi celebrado em contrato do dia 2 de maio daquele ano, com vigência até o dia 16 do mesmo mês, com valor de R$ 11.909.004,00, podendo ser renovado por 5 anos.
Ainda de acordo com a polícia, a entidade gestora da UPA firmou contrato de prestação de serviços médicos, em 2020, com empresa pertencente ao atual Secretário de Saúde do município pelo valor de R$ 44 mil mensais, mas que, segundo foi constatado, não houve qualquer tipo de prestação de serviços pela empresa contratada, seja de serviços médicos ou de consultoria.
“Se manteve a estrutura da Prefeitura com as empresas. A CPI identificou irregularidade na contração de empresas por parte de Marcelo Britto, secretário de saúde do município. Existe uma consultoria que não gerou resultado, apesar de ter recebido R$ 200 mil de um contrato avaliado em R$ 400 mil. O atual prefeito manteve a mesma lógica, onde as empresas servem para irrigar as campanhas políticas e usar subemprego como moeda de troca para as eleições. E ainda existe a prestação dos serviços superfaturados, que funciona para a corrupção”, acrescentou Silvio Dias.
Em nota, a Prefeitura de Feira de Santana afirmou que a gestão vai contribuir para a apuração dos fatos e que tem “compromisso com a transparência pública”.

 

 

 

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