O sexto episódio do podcast Café com Genefax, que foi ao ar nesta quarta-feira (20/4), teve a participação especial do Major PM Roberto Castro, comandante da 20ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Santo Amaro). Durante a entrevista, ele contou sobre a sua trajetória e carreira na polícia, discutiu questões acerca da segurança pública e fez um balanço referente ao seu primeiro ano a frente da 20ª CIPM.
Formado no ano de 1996 no Curso de Formação de Oficiais pela Academia de Polícia Militar da Bahia, o Major é especializado em Segurança Pública pela APM/UNEB e Pós-Graduado em Gestão de Trânsito pela UNEB e em Política e Planejamento Estratégico, pela Escola Superior de Guerra, ele conta que sempre teve vontade de seguir carreira na PM, sendo esta a sua primeira e única ocupação profissional.
“Já se vão aí vinte e nova anos. Foi o meu primeiro e único emprego, entrei na polícia com dezessete anos e dez meses, antes de completar os dezoito anos passei no concurso da UNEB, foi o que eu queria, ainda jovem. E agradeço muito pela opção que escolhi no passado, e continuo nela por opção”, conta.
A frente da 20ª CIPM, que compreende oito importantes cidades, o comandante, juntamente com a sua tropa, se destaca pelo trabalho feito em prol da redução da criminalidade nesses municípios. “Toda vez que uma unidade policial consegue reduzir 6% dos homicídios em um semestre ela tem uma premiação que é paga para os policiais, como forma de reconhecimento daquilo que foi feito. Então, a meta é reduzir 6% e nós tivemos a grande satisfação de no segundo semestre de 2021, em relação ao período anterior, de conseguir reduzir 33%, foi cinco vezes a cima da meta, então realmente foi uma grata satisfação”, disse.
Após dois anos sem festejos juninos, as cidades se preparam para a retomada dos eventos, o comandante destaca que o trabalho desenvolvido pela polícia para garantir a segurança dos moradores e visitantes dos locais é de extrema importância.
“A gente está tentando se preparar da melhor forma possível para que possa garantir tranquilidade. A festa de São João é pulverizada por todo o Estado, então é mais difícil a gente conseguir a concentração do policiamento, porque ela ocorre em diversos lugares ao mesmo tempo, mas tem também a tradição de ser uma festa mais pacífica do que um Carnaval ou Micareta, digamos assim”, pontuou.
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