AMÉLIA RODRIGUES: Famílias da Comunidade Quilombola de Pinguela temem serem expulsos de suas terras

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A comunidade quilombola de Pinguela, constituída por cerca de 25 famílias, localizada na zona rural do município de Amélia Rodrigues, recebeu com espanto e indignação nesta sexta-feira (12/3) a notícia de que a Juíza de Direito da Comarca de Amélia Rodrigues, Drª Alessandra Santana Soares, que atendendo pedido da Usina Aliança, concedeu reintegração de posse a qual indica a saída do povo quilombola do território que ocupa há gerações.
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“Gostaríamos de informar a toda sociedade de Amélia Rodrigues que, ao contrário do que consta nesta absurda decisão, não somos invasores, e sim homens e mulheres, crianças e idosos, quilombolas, que vivem do trabalho na terra, plantando, colhendo e pescando. Há anos sofremos com a opressão e ameaças da Usina Aliança a qual deseja nos expulsar das nossas terras, retirando, assim, nosso meio de sobrevivência, constituindo, desta forma, uma grande injustiça contra o povo negro do quilombo”, disseram em uma nota.

Segundo os integrantes, a comunidade é reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares, Órgão Federal voltado para promoção e preservação dos valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira. Além disso, eles disseram que possuem processos de regularização das terras tanto perante o INCRA (Governo Federal), como perante a CDA (Governo Estadual), além de existir Inquérito Civil perante o Ministério Público Federal onde denunciaram todos os abusos cometidos contra o quilombo de Pinguela.
“Diante de tamanha injustiça, clamamos por socorro e pedimos a ajuda de toda sociedade ameliense, bem como das autoridades públicas constituídas para que não sejamos expulsos das nossas terras e não tenhamos retirado de nós o direito de viver e cuidar da terra, pois foi dessa forma que, historicamente, criamos nosso povo e onde nossas crianças estão crescendo. Vivemos da agricultura e da pesca, preservando o meio ambiente, e é assim que sustentamos nossas famílias” finalizaram.

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Associação dos Remanescentes de Quilombo de Pinguela

13 Comentários

  1. Isso mesmo Beto pq eles não levaram a tal fábrica. Pra estrada da volta q tem uma grande área q virou um matagal ou na frente da fundição queria levar pra comunidade o lixão deles o prefeito não deu as cara mas mandou os puxa saco não agravando todos. mal educados q pensa que pode pisar em todos. Essa tal da Mônica e conhecida não adianta ela mudar de nome pq sabemos quem é pós pegue essa fábrica como vc diz é coloque no seu quintal pq lugar de imundice é lá vc sempre torceu contra a luta da comunidade. Cuidado uma escada tem vários degraus os últimos pode ser o primeiros

  2. Reconhecer as lutas é diferente de conhece-las. As pessoas precisam sair do discurso de passei lá, ouvi falar,me disseram. Tenho estudantes que residem na comunidade, conheço a luta de perto das famílias da comunidade da Pinguela, assim como de tantas outras do município de Amélia Rodrigues. Num momento em que 25 famílias podem ser desabrigadas a qualquer momento, podem ser forçadas a abandonar seus lares e seu principal meio de sobrevivência, ouvir e ler comentários como o acima, só me fazem crer que muito precisa ser feito para explicar as pessoas a importância de ser ter uma comunidade com remanescente de Quilombolas dentro de uma cidade. Que existem direitos adquiridos, assim como, há vidas em perigo!

    Vamos ler um pouco mais, vivenciar um pouco mais, e acima de tudo, vamos ser mais humanos!

    O Quilombo existe e resiste diariamente!
    O que difere, nesse momento, é que o Quilombo da Pinguela não está sozinho!

  3. O queriam era instalar um lixão, pra poluir as fontes. As pessoas da comunidade estão lá a gerações. Tem uma história de luta e resistência. VIVA O QUILOMBO DE PINGUELA.

  4. Ali era um canavial e um mau caráter que foi vereador aqui em Amélia Rodrigues, ilidiu os pobres moradores colocando na cabeça deles que eles eram donos da terra, impedindo de ser instalada uma empresa na localidade que poderia dar emprego e dignidade aquela população.

    1. Exatamente Monica e Carlos, falaram tudo, tudo errado, não sei quem vocês são e com esses comentários de vocês percebi que também não conhecem nossa história, mas desde já convido vocês a conhecerem pra vocês verem que somos muito mais que pobres moradores, graças a esse advogado e ex vereador, sim nós conhecemos nossos direitos que foram retirados ilegalmente pela usina, estamos lutando pelo que é nosso garantido por lei. Nós em momento algum impedimos que chegassem impressas pra desde que contribuísse para nosso desenvolvimento e entre outros se acharam tão bom a implantação de um aterro sanitário, apelassem para o ex prefeito que tanto almejam para que colocasse em outro lugar, garanto e provo a vocês que area legal para que eles colocasse em outra área (caso queiram mais informação podem falar comigo)

    2. Dizer que iria intalar uma fábrica no Quilombo da Pingela é fake news. Na verdade queriam instalar um Lixão numa área de preservação de nascentes, justamente pra inviabilizar a vida da comunidade.

    3. Mau caráter são aqueles que iriam instalar um LIXÃO e diziam que seria uma “fabrica” na área do Quilombo. Algo que iria comprometer a preservação de várias nascentes do Rio Canoa – afluente do Rio Subaé e inviabilizar o sustento da comunidade.

    4. Falou bem era um canavial embecil aqueles povos teve seus direito roubado saqueados pela usina foram obrigados a sair de onde morava pra morar num despenhadeiro agora eles estão lutando pelo seus direitos o qual seus antepassados perderam além disso eles ainda mantem a presevacao da natureza vc é um burro vá visitar aquele povo e vc vai mudar de idea

  5. Eu passo ai a muitos anos, nunca teve plantação nessas terras querem dize que estao sobrevivendo das terra. Essa terras seria mais produtivas quando teve uma empresa na cidade querendo se instalar e os que se dizem quilombolas nao aceitaram ate eles hj poderiam esta trabalhando nesta fabica que iria ganha bem mais.

    1. Quando você diz que “passou lá ” prova que não conhece a comunidade, muito menos a forma de vida daquelas famílias lá estabelecidas a várias gerações.

    2. Então Minh gata vc deve passar de olhos fechados ou deve ser cega tenho 24 anos sou nascida e criada no quilombo e te provo quanto vezsquizer que lã tem plantação e vivemos dela

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