Terra Nova: defesa nega envolvimento de pastor em investigação de estupro de adolescente
Advogados afirmam que líder religioso não é acusado e atuou apenas como familiar ao buscar esclarecimentos; vereador é preso e caso segue sob investigação

Um caso de estupro de vulnerável envolvendo uma adolescente provocou forte repercussão na cidade de Terra Nova e passou a citar, em diferentes versões que circularam na cidade, o nome de um pastor. Diante da dimensão do episódio, a defesa do líder religioso procurou este veículo para apresentar sua versão dos fatos e esclarecer o papel do pastor no contexto da investigação.
Segundo os advogados, o pastor não é investigado nem acusado no inquérito policial. A defesa sustenta que ele possui conduta ilibada, vida dedicada à atividade religiosa e atuação pautada pela orientação espiritual e familiar. De acordo com o relato, o pastor teria sido informado, inicialmente, de que uma adolescente de sua família estaria sofrendo violência sexual. Por ser tio-avô da jovem, decidiu ir até a residência da mãe da vítima para buscar informações diretamente.
Ainda conforme a defesa, durante a conversa com a mãe, a adolescente e o padrasto, o pastor deixou claro que seu interesse, enquanto familiar e líder religioso, era apenas a verdade, ressaltando a gravidade de acusações dessa natureza e os impactos que poderiam causar caso fossem infundadas. Naquele momento, segundo os advogados, os presentes teriam negado a ocorrência do crime.
A defesa afirma que essas declarações teriam sido posteriormente reiteradas em entrevista concedida a uma rádio local, apresentada pelo jornalista Binho, em conteúdo que circulou nas redes sociais da cidade. Com base nisso, os advogados sustentam que qualquer tentativa de associar o pastor a irregularidades ou de macular sua imagem seria injusta. Eles reforçam que o líder religioso afirma estar ao lado da verdade, respeitando o devido processo legal e sem realizar prejulgamentos, atribuição que cabe exclusivamente à Justiça.

Prisão de vereador e avanço das investigações
O caso, no entanto, teve um desdobramento significativo no dia 4 de novembro, com a prisão do vereador Nilton Vinhas, de 55 anos, filiado ao partido Republicanos. Em seu quinto mandato e irmão do vice-prefeito do município, o parlamentar foi detido sob a acusação de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos.
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