Bolsonarista: saiba quanto Zezé Di Camargo recebeu do governo Lula em 2025
Levantamento aponta cachês pagos por prefeituras para shows do cantor, que também se envolveu em polêmica recente com o SBT e críticas ao governo federal

O cantor sertanejo Zezé Di Camargo, conhecido por posições públicas críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou ao centro do debate nacional após vir à tona o volume de recursos públicos recebidos por meio de contratos para apresentações artísticas ao longo de 2025. Segundo levantamento divulgado pelo portal Metrópoles, o artista faturou R$ 19.679.500 em contratos firmados com prefeituras de diferentes regiões do país.
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Os valores referem-se a shows realizados em eventos culturais promovidos por administrações municipais, como festas populares, comemorações de aniversário de cidades e programações festivas. As apresentações incluíram tanto performances solo de Zezé Di Camargo quanto shows ao lado do irmão Luciano, com quem forma uma das duplas mais tradicionais da música sertaneja.

Contratos e valores pagos
De acordo com os dados apurados, os cachês por apresentação variaram entre R$ 350 mil e R$ 600 mil, sendo este último o valor máximo identificado nos contratos. Entre os municípios que contrataram o artista estão cidades como Fazenda Rio Grande (PR), Ilha Solteira (SP) e Loanda (PR), além de outros municípios de diferentes estados.
Todos os acordos foram intermediados pela empresa Classical Holding Intermediação de Negócios LTDA, responsável por representar o cantor nas negociações com as prefeituras.
Origem dos recursos e questionamentos
Embora as prefeituras contratantes não sejam, em sua maioria, administradas por gestores do Partido dos Trabalhadores, parte dos eventos contou com recursos oriundos de transferências e convênios federais, o que reacendeu o debate sobre o uso de verbas públicas para contratação de artistas de alto cachê.
O tema ganhou repercussão especialmente em razão do histórico de críticas do cantor ao atual governo federal, levantando questionamentos nas redes sociais e em setores da opinião pública sobre a coerência entre o discurso político do artista e o financiamento indireto de seus shows com recursos públicos.
Polêmica com o SBT
Além da controvérsia envolvendo os contratos, Zezé Di Camargo também esteve recentemente envolvido em um embate público com o SBT. O cantor criticou a presença do presidente Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em um evento institucional da emissora, afirmando que o canal estaria sendo conduzido de forma diferente do período em que era comandado por Silvio Santos.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Zezé fez críticas diretas à atual gestão da emissora e declarou que “filho que não honra pai e mãe, para mim não existe”, em referência às filhas do fundador do SBT. Após o episódio, a emissora decidiu cancelar a exibição de um especial de Natal gravado pelo cantor. Segundo informações divulgadas, a presidente do SBT, Daniela Beyruti, não teria aceitado as declarações, e o caso ainda pode evoluir para a esfera judicial.
Debate público
A soma dos contratos públicos e as recentes declarações do artista ampliaram o debate sobre a relação entre cultura, recursos públicos e posicionamentos políticos. Enquanto defensores argumentam que a contratação de artistas consagrados faz parte da política cultural dos municípios, críticos questionam os altos valores pagos e a coerência entre discurso e prática.
Até o momento, Zezé Di Camargo não se manifestou oficialmente sobre o levantamento dos contratos divulgado pelo Metrópoles.
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