Entenda como o corpo sinaliza a ejaculação e qual a frequência sexual média entre adultos

Especialistas explicam os sinais físicos que antecedem o clímax masculino e destacam diferenças entre orgasmo e ejaculação, além de dados sobre hábitos sexuais

De acordo com especialistas consultados pela Agência Einstein, a maioria dos homens consegue perceber quando a ejaculação está prestes a acontecer. Esse reconhecimento ocorre na fase conhecida como “emissão”, quando o sêmen já alcança a uretra, provocando uma sensação súbita de pressão ou plenitude nos órgãos genitais. O momento costuma ser acompanhado por contrações involuntárias na região pélvica, funcionando como um aviso físico de que o clímax é iminente.

Na etapa seguinte, contrações rítmicas dos músculos do assoalho pélvico, da próstata, das vesículas seminais e do ducto deferente impulsionam o sêmen para fora. O volume ejaculado pode variar conforme fatores como hidratação, nível de estresse e uso de medicamentos.

Especialistas ressaltam que orgasmo e ejaculação não são a mesma coisa. O orgasmo é uma experiência de prazer processada no cérebro, enquanto a ejaculação é um reflexo físico. Em determinadas situações, é possível ter orgasmo sem liberação de sêmen, condição que pode estar associada a fatores hormonais, cirurgias ou efeitos colaterais de medicamentos. Essa diferença também ajuda a explicar a ocorrência de múltiplos orgasmos em alguns homens, já que a ausência ou o atraso da ejaculação pode reduzir o período refratário.

Todo o processo tem início no cérebro. Estímulos visuais, táteis ou mentais ativam áreas ligadas ao desejo e desencadeiam respostas fisiológicas. A testosterona exerce papel fundamental nesse ciclo, influenciando a libido, o humor e a sensibilidade nervosa. Com o aumento da excitação, ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos do pênis, facilitando a ereção e preparando a uretra para a passagem do sêmen. Nesse estágio surge o fluido pré-ejaculatório, que, embora não seja esperma, pode conter espermatozoides e gerar gravidez em relações sem proteção.

Frequência sexual entre adultos

A frequência de relações sexuais varia conforme a idade. Segundo estudo do Instituto Kinsey, nos Estados Unidos, adultos entre 18 e 29 anos mantêm, em média, de duas a três relações sexuais por semana. Entre pessoas de 30 a 39 anos, a média cai para cerca de 1,6 vez por semana, enquanto indivíduos de 40 a 49 anos registram aproximadamente 69 relações por ano.

A pesquisa aponta ainda que 45% dos casais têm relações várias vezes ao mês, 34% duas ou três vezes por semana e 13% apenas algumas vezes ao ano. Especialistas destacam que a prática regular de sexo está associada à liberação de hormônios ligados ao prazer, à redução do estresse, à melhora do humor e ao fortalecimento do vínculo emocional entre os parceiros. Por outro lado, a ausência prolongada de intimidade pode favorecer o distanciamento emocional ao longo do tempo.

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