Operação da PF em Irará mira quadrilha que criava idosos fictícios para receber benefícios

A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação-Geral de Inteligência do Ministério da Previdência Social, deflagrou na manhã desta quarta-feira (10/12) a Operação TDI, com o objetivo de desmontar uma associação criminosa responsável por fraudar benefícios assistenciais destinados a idosos no interior da Bahia.

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As investigações começaram há cerca de quatro meses, após a identificação de pessoas fictícias cadastradas como beneficiárias do BPC/Loas, algumas delas recebendo valores indevidamente há mais de 15 anos.

De acordo com a PF, o grupo utilizava documentos de identidade falsos, inexistentes nos registros do Instituto de Identificação do Estado da Bahia. Também foi constatado que os supostos beneficiários possuíam múltiplas identidades, estratégia usada para obter diversos benefícios de forma fraudulenta.

Duas pessoas foram identificadas como responsáveis pelo esquema. Elas se cadastravam como procuradores dos idosos fictícios, o que lhes permitia sacar os valores em instituições financeiras sem a presença dos supostos titulares. As procurações foram incluídas nos sistemas do INSS mediante a apresentação de atestados médicos falsos, que alegavam incapacidade dos beneficiários para comparecer às agências.

A PF cumpre dois mandados de busca e apreensão em Irará (BA), visando apreender documentos, mídias e materiais que comprovem as fraudes, além de identificar patrimônio obtido ilegalmente.

O prejuízo já causado aos cofres públicos é estimado em quase R$ 2 milhões. A operação também impediu o pagamento indevido de aproximadamente R$ 1,3 milhão.

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Os investigados poderão responder por estelionato qualificado e associação criminosa, com penas que podem chegar a 10 anos de prisão.

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