Caixa d’Água do Tomba é reconhecida como patrimônio cultural de Feira de Santana

A Caixa d’Água do Tomba, um dos marcos urbanos mais emblemáticos de Feira de Santana, passou a integrar oficialmente o patrimônio cultural do município. A decisão foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal na manhã de quinta-feira (4/12), por meio do Projeto de Lei 09/2025, de autoria do vereador e presidente da Casa, Marcos Lima (União Brasil).
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Segundo o parlamentar, a proposta segue agora para sanção do prefeito José Ronaldo (UB), que deve ser discutida durante sessão prevista para a próxima semana.
Localizada no bairro Tomba, a estrutura é considerada um ícone arquitetônico e um dos principais cartões-postais da cidade, especialmente por seu formato semelhante a um disco voador, que desperta curiosidade de moradores e visitantes.
Marco urbano e histórico
A gestão municipal lembra que a Caixa d’Água foi construída na década de 1980, durante o governo de João Durval Carneiro, como parte do Sistema de Abastecimento de Água do Paraguaçu. Na época, era considerada um dos maiores reservatórios elevados do país. Hoje desativada, a estrutura permanece como referência histórica e simbólica para Feira de Santana.
Com 30 metros de altura, sendo 20 metros de colunas e 10 metros correspondentes ao tanque, o reservatório tem capacidade para armazenar 13.900 metros cúbicos de água. A construção foi realizada de forma gradual: o reservatório em ferro e concreto foi modelado ao lado dos pilares e, após sua conclusão, passou pelo processo de elevação com o uso de quatro macacos hidráulicos de fabricação alemã.
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