Saiba quem é o dono de clube de tiro preso em Feira de Santana por fraude fiscal milionária

O empresário Alex Alves Lima, de 46 anos, foi preso nesta terça-feira (2/12) em Feira de Santana, durante a Operação Fogo Cruzado. Ele é suspeito de liderar um esquema de sonegação fiscal que teria causado um prejuízo de mais de R$ 14 milhões aos cofres estaduais.

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A força-tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do MP-BA, Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Sefaz e pelo Núcleo Especializado no combate aos Crimes Econômicos e contra a Ordem Tributária (Necot/Draco), da Polícia Civil da Bahia.

Quem é o empresário

Alex Alves Lima é um dos proprietários do 1991 Clube de Tiro, que possui unidades em Feira de Santana, Salvador, Irecê, Coração de Maria e Ipirá. Nas redes sociais, o empreendimento se apresenta como o “Maior centro de treinamento da América Latina”.

O empresário se identifica como “instrutor de tiro” e costuma publicar fotos com armas de diversos calibres, além de registros de viagens para países como Itália, Argentina e Tailândia, além do Rio de Janeiro.

Suspeita de liderança do esquema

Segundo a Polícia Civil, Alex foi apontado como chefe do grupo criminoso. O grupo teria deixado de recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)declarado, utilizando estratégias para driblar o pagamento do imposto, como:

  • sucessão empresarial fraudulenta;
  • uso de “laranjas” como sócios e administradores;
  • criação de empresas vinculadas para ocultar o real proprietário e postergar indefinidamente o pagamento de tributos.

As investigações indicam que as empresas eram constituídas de forma fraudulenta para esconder o responsável pelos negócios e evitar o pagamento do ICMS.

O que diz a defesa

O advogado de Alex, Hércules Oliveira, afirmou que ainda vai se aprofundar no conteúdo das investigações:

“Apreenderam documentos, alguns elementos que nós tivemos acesso, mas nada que venha a tirar do ponto específico sobre aquilo que é o comércio que ele faz, que é o comércio de venda de armas, munições e de fardamentos, algo que é público e notório. Então, o que foi aprendido é relativo a essas questões. Sobre a imputação principal, nós vamos nos aprofundar mais no tema.”

Apreensões e bloqueios

Durante o cumprimento dos mandados em Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria, foram apreendidos:

  • nove armas de fogo;
  • centenas de munições de vários calibres;
  • uma granada
  • celulares e equipamentos eletrônicos;
  • documentos;
  • cerca de R$ 40 mil em espécie.

A Justiça também determinou o bloqueio de bens equivalentes ao valor sonegado.

A força-tarefa apura ainda se o grupo utilizava o comércio de joias para lavagem de dinheiro proveniente das atividades ilícitas.

Impacto e continuidade das investigações

A Polícia Civil destacou que esse tipo de crime causa prejuízo direto à população, já que o imposto foi pago pelos consumidores, mas não chegou aos cofres públicos, comprometendo políticas e serviços essenciais.

As investigações continuam para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no esquema.

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