Antes de morrer, médico que atuava em Conceição do Jacuípe relatou ameaças de morte à polícia

Psiquiatra registrou ocorrência contra homem que enviava imagens de sua residência a suposto traficante

O médico psiquiatra Rodrigo Barros Cavalcanti, 35 anos, encontrado morto no apartamento onde morava, no bairro de Patamares, em Salvador, havia registrado uma queixa de ameaça de morte no início de novembro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Bahia na segunda-feira (24).

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Rodrigo era natural de Recife (PE) e atuava no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI) de Conceição do Jacuípe, no interior do estado. Formado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em 2014, possuía Registro de Qualificação de Especialista em Psiquiatria desde 2019, segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb).

Ameaças documentadas

No boletim de ocorrência registrado na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã, em 3 de novembro, Rodrigo relatou que um homem com quem havia se relacionado nos últimos três meses passou a exigir dinheiro e a ameaçá-lo. Segundo o médico, o suspeito teria filmado o prédio onde ele morava e enviado as imagens para um suposto traficante, com o objetivo de intimidá-lo.

Apesar do registro e do teor das ameaças, a Polícia Civil afirmou que não há indícios, até o momento, de que o óbito esteja relacionado à ocorrência de extorsão. A morte foi constatada durante a madrugada de sábado (22), e familiares encontraram o corpo no imóvel.

A primeira análise policial, com base em depoimentos e imagens de câmeras de segurança, descartou sinais evidentes de violência.

O prédio possui sistema de videomonitoramento, que será analisado. O psiquiatra também mantinha câmeras internas no apartamento, destinadas a monitorar seus animais de estimação. Os dispositivos serão igualmente avaliados para tentar esclarecer as circunstâncias da morte.

O corpo do médico passará por exames complementares. A investigação segue em andamento.

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