Guru do Amor critica homens que se relacionam com jovens de 18 anos e gera debate nas redes
Influenciador diz que buscar mulheres muito jovens não é maturidade, mas “covardia emocional”; seguidores se dividem
O influenciador Thiago Lins, conhecido como “Guru do Amor” e mentor de relacionamentos com quase 800 mil seguidores no Instagram, gerou forte repercussão ao publicar um vídeo em que critica homens adultos que preferem se relacionar com mulheres de 18 anos. O conteúdo, divulgado nesta semana, rapidamente viralizou e abriu debates acalorados sobre maturidade, manipulação emocional e limites éticos nas relações afetivas.
No vídeo, Lins afirma que, apesar de serem legalmente maiores de idade, jovens de 18 anos ainda estão em fase de construção pessoal.
“Se você é um homem adulto, uma menina de 18 anos não deveria ser atraente pra você. E não vem com essa de ‘ah, mas ela já é maior de idade’. Entre uma menina de 17 e uma de 18 não existe um salto de maturidade, apenas uma linha legal que separa o crime da desculpa”, declarou.
Segundo ele, mulheres tão jovens acabam de sair da escola e ainda estão entendendo quem são, o que querem e como lidar com sentimentos. O influenciador criticou homens que buscam esse tipo de relacionamento por suposta facilidade de controle.
“Vocês não querem mulheres. Vocês querem meninas que ainda não sabem te enxergar. Não é sobre beleza, é sobre poder, manipulação e sensação de superioridade.”
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“Covardia, não masculinidade”
Para o Guru do Amor, esse comportamento revela fragilidade emocional.
“Um homem de verdade é atraído pelo que o desafia, não pelo que ele domina. Enquanto normalizarmos esse discurso, continuaremos vendo adultos usando a imaturidade das meninas para esconder a própria fraqueza. Fez 18 anos ontem e você acha que tem alguma coisa ali pra você? Você não precisa de uma namorada, precisa de tratamento.”
O vídeo causou polêmica entre os internautas. Muitos elogiaram a atitude do influenciador, enquanto outros criticaram o discurso.
Nos comentários, a repercussão foi intensa:
“Se você é homem e discorda do vídeo, tem desvio de caráter,” escreveu um usuário.
Outro rebateu: “Mais bonitas, mais doces, mais puras.”
Uma internauta comentou: “Ainda bem que é um homem falando, porque se fosse uma mulher seria chamada de velha amargurada.”
A discussão, que ganhou força em páginas de opinião e perfis feministas, continua a repercutir e expõe um debate cada vez mais atual: até que ponto a legalidade justifica relações que podem envolver desigualdade emocional e vulnerabilidade?
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