Preso mandante da execução de empresário com mais de 1 milhão de seguidores em Feira de Santana

A Polícia Civil da Bahia prendeu preventivamente Oswaldo Benites Filho, conhecido como “Coroinha”, apontado como mandante do assassinato do empresário e influenciador digital Marcos Edilho Pereira Marinho, executado a tiros em 12 de maio de 2023, na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana. A prisão foi cumprida nesta semana em um leito do Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, onde o suspeito estava internado após sofrer um atentado.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Homicídios (DH/Feira), com apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital, representando um avanço decisivo na elucidação de um crime que chocou a Bahia e teve grande repercussão nas redes sociais.

Marcos Edilho, que possuía mais de um milhão de seguidores e costumava compartilhar detalhes de sua rotina, foi executado logo após sair de um restaurante, onde almoçava com a companheira. Homens armados desceram de uma Fiat Toro branca e efetuaram diversos disparos de pistola e calibre 12, especialmente na região da cabeça, impedindo qualquer reação da vítima.

Segundo o Ministério Público, o crime foi classificado como homicídio qualificado, motivado por futilidade — envolvimento de ciúmes e desavenças pessoais mascaradas como disputa comercial — além de ter sido executado de forma que impossibilitou defesa.

As investigações da DH/Feira identificaram Oswaldo Benites Filho como o mandante do assassinato e apontaram a participação de outros dois comparsas, já denunciados à Justiça. O grupo estaria ligado a outros atentados semelhantes, incluindo ataques anteriores contra um ex-cunhado de Edilho.

Com base no conjunto de provas reunido pela Polícia Civil, a Vara do Júri de Feira de Santana decretou a prisão preventiva de Oswaldo. Após a emissão do mandado, a polícia descobriu que o suspeito estava internado no HGE, em Salvador, após sofrer uma tentativa de homicídio em Ibotirama, no interior do estado.

Equipes do DHPP da capital foram designadas para cumprir a ordem judicial diretamente no leito hospitalar. Após receber alta médica, Oswaldo será transferido para um presídio onde permanecerá à disposição da Justiça.

As investigações continuam para identificar e capturar outros envolvidos e esclarecer todas as circunstâncias do crime.

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