Moradores protestam contra as péssimas condições da BA-784 em Amélia Rodrigues
Manifestação bloqueou trechos da BR-324 e da BA-784; população e vereador Flavinho Correria cobram ação imediata do Governo do Estado
Moradores de Amélia Rodrigues realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (29) contra as péssimas condições da BA-784, rodovia que liga a sede do município ao distrito de São Bento do Inhatá. O ato, que começou de forma pacífica, contou com a presença do vereador Flavinho Correria, que se juntou aos manifestantes para cobrar providências urgentes do Governo do Estado.
Inicialmente, os participantes bloquearam parcialmente a BR-324, na entrada da cidade, sentido Salvador–Feira de Santana. Após a intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo seguiu em direção à BA-784, onde voltou a interditar a via para chamar atenção das autoridades estaduais.
“A população não aguenta mais o descaso. Essa estrada virou um risco para quem precisa trabalhar, estudar ou se deslocar entre a sede e os povoados. Queremos uma solução definitiva”, afirmou um morador durante o protesto.
Governo confirma rescisão com empresa responsável pela obra
Em nota enviada ao portal FALA GENEFAX, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que o processo de rescisão do contrato com a empresa vencedora da licitação para a obra de restauração da pavimentação e recomposição de erosão da BA-784 já foi aberto e encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE).
De acordo com a pasta, a decisão foi motivada pela inadimplência da empresa com as certidões de regularidade fiscal, o que impede a continuidade e o pagamento do contrato.
“Após a rescisão, a segunda colocada na licitação será convocada para executar os serviços remanescentes e concluir a obra”, informou a Seinfra.
A rodovia, com 6,2 km de extensão, é considerada fundamental para o escoamento da produção agrícola e o transporte diário de moradores, mas há meses encontra-se em estado crítico, com buracos, erosões e trechos intransitáveis, gerando indignação e prejuízos à população local.
O protesto terminou de forma pacífica, mas os moradores afirmaram que novas manifestações poderão ocorrer caso o Governo do Estado não apresente um cronograma concreto para a recuperação da estrada.
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