Confira os vídeos da megaoperação no Rio que deixou 64 mortos e 9 agentes feridos

Ação conjunta das polícias Civil e Militar mira chefes do Comando Vermelho; quatro policiais morreram e 81 suspeitos foram presos

Uma megaoperação das polícias Civil e Militar realizada nesta terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, resultou em 64 mortes, incluindo quatro policiais e 60 suspeitos, dois deles da Bahia. Outras nove pessoas ficaram feridas, entre elas quatro moradores.

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O objetivo da ação, que contou com 2,5 mil agentes, era cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV), grupo criminoso que planejava expandir sua atuação para outros estados. Segundo a Polícia Civil, 81 suspeitos foram presos e 93 fuzis apreendidos.

Durante o confronto, traficantes usaram drones para lançar granadas contra as forças de segurança — um método inédito no estado. O secretário de Segurança, Victor dos Santos, afirmou que o cenário “lembrou uma zona de guerra”, com barricadas em chamas e criminosos fugindo por áreas de mata.

O governador Cláudio Castro classificou a ação como uma “operação de Estado de Defesa” e pediu apoio do governo federal e das Forças Armadas, destacando que o Rio “está sozinho nessa guerra”.

Foto: Reprodução

As vítimas entre os agentes foram identificadas como os policiais civis Marcos Vinícius Cardoso Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral, e os policiais militares Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves. Três outros policiais civis e cinco militares ficaram feridos, além de quatro moradores da região, que seguem hospitalizados com estado de saúde estável.

A operação, que recebeu o nome de “Contenção”, suspendeu aulas, serviços de saúde e transporte público em dezenas de unidades da Zona Norte.

O Ministério Público do Rio (MPRJ) afirmou que a ação é resultado de mais de um ano de investigação contra o Comando Vermelho, cuja base de comando nos complexos foi identificada como o quartel-general da facção.

A operação também prendeu dois traficantes de alto escalão: o operador financeiro de Edgard “Doca” Andrade e Thiago “Belão do Quitungo” Mendes, apontados como membros da cúpula da facção.

As forças de segurança continuam atuando na região para evitar retaliações e garantir a retomada da normalidade nas comunidades afetadas.

 

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