Vereador de Amélia Rodrigues cobra governador Jerônimo por recuperação da BA-784

Durante evento em Feira de Santana, Flavinho Correria (MDB) protestou pelo péssimo estado da rodovia e acusou o governo estadual de negligênci

O vereador Flavinho Correria (MDB), de Amélia Rodrigues, chamou atenção durante um evento realizado pelo governo estadual no Centro de Convenções de Feira de Santana, na manhã desta segunda-feira (27), ao estender um cartaz cobrando a recuperação da BA-784, rodovia que liga o município ao distrito de São Bento do Inhatá.

Estádio Mário Souza, o Marão, é entregue à população de Amélia Rodrigues

Segundo o parlamentar, o péssimo estado da estrada tem causado sérios transtornos à população. Em entrevista ao Conectado News, Flavinho afirmou que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) teria “fugido da responsabilidade” ao ignorar a reivindicação.

“A BA-784 está intransitável, com muitas crateras. A população sofre todos os dias para chegar à sede do município, aos serviços de saúde, e há uma cratera prestes a dividir a rodovia ao meio. Essa é uma responsabilidade da Seinfra, mas infelizmente a empresa contratada não fez nada e ainda está devendo aos moradores que trabalharam na obra. O governador viu o cartaz, mas fugiu, e mais uma vez se negou a falar sobre a situação”, declarou o vereador.

SEINFRA responde e confirma rescisão de contrato

Em nota enviada ao Conectado News, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que o processo de rescisão do contrato com a empresa responsável pela obra de restauração da BA-784 já foi aberto e encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

De acordo com o órgão, a medida foi adotada devido à inadimplência da empresa com as certidões de regularidade fiscal — condição essencial para a continuidade do contrato e liberação de pagamentos.

“Após a rescisão do contrato, a segunda colocada na licitação será convocada para executar os serviços remanescentes e concluir a obra”, informou a nota.

População aguarda solução

A rodovia BA-784, que possui cerca de 6,2 km de extensão, é uma das principais vias de acesso entre a sede de Amélia Rodrigues e o distrito de São Bento do Inhatá. Moradores relatam que o trajeto se tornou perigoso e de difícil acesso, com prejuízos para o transporte escolar, ambulâncias e o escoamento da produção rural.

Enquanto o impasse entre governo e empresa não é resolvido, a comunidade segue aguardando uma solução definitiva para a estrada que há anos é motivo de reclamações e promessas não cumpridas.

 

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