Justiça aumenta para 10 anos a pena de homem que matou “Liminha” em Amélia Rodrigues

Inicialmente, Izanaldo Cerqueira Carvalho havia sido condenado a 7 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto.

Quase um ano após o júri popular que condenou Izanaldo Cerqueira Carvalho pelo homicídio de Edwilhames Santos dos Anjos, conhecido como “Liminha”, o caso voltou a ter desdobramentos na Justiça. O crime, que ocorreu em 1º de maio de 2015, em Amélia Rodrigues, ganhou nova sentença após recurso do Ministério Público.

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Inicialmente, Izanaldo havia sido condenado a 7 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de homicídio simples, decisão tomada durante o júri realizado em 29 de novembro de 2024. No entanto, o Ministério Público recorreu da sentença. O recurso foi aceito, e a pena foi aumentada para 10 anos, 3 meses e 22 dias de prisão, em regime inicial fechado.

A defesa também recorreu, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão. Com isso, o processo foi arquivado, e o cartório judicial já expediu o mandado de prisão. Agora, cabe ao réu decidir se vai se apresentar voluntariamente à Justiça ou se permanecerá foragido.

Relembre o caso

Liminha, que na época tinha 30 anos e trabalhava como operador de máquinas, foi morto após uma discussão motivada por provocações de um vizinho. Durante o julgamento, foi revelado que os dois já haviam se desentendido anteriormente por causa de um cachorro.

Na noite do crime, Izanaldo, que estava na cidade para uma festa de casamento de familiares, disparou um tiro para o alto e, em seguida, atirou contra a vítima. Liminha foi atingido na mão direita, na virilha e no peito. Mesmo ferido, chegou a suplicar para não morrer, dizendo ter uma filha pequena, de apenas 1 ano e 10 meses. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Pedro Américo, mas não resistiu.

Durante o júri, conduzido pelo juiz Flávio Barbosa e com a acusação do promotor de Justiça Victor Teixeira Santana, testemunhas apresentaram versões contraditórias, o que levantou suspeitas de omissões. A postura fria de Izanaldo também chamou atenção no tribunal.

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