Escândalo em Escola: Professor é filmado em sala de aula em ato obsceno
Docente temporário de escola de Ensino Médio em Tempo Integral é flagrado por alunos, gera indignação e será demitido

Um grave incidente chocou a comunidade escolar da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Governador Luiz Gonzaga da Fonseca Mota, em Fortaleza, Ceará, após um professor da rede pública ser filmado, supostamente, praticando um ato obsceno em sala de aula na frente de alunos adolescentes. O caso, ocorrido na última quinta-feira (23), está sob investigação da Polícia Civil do Ceará.
As imagens, gravadas pelos próprios estudantes, mostram o professor sentado à mesa, de cabeça baixa, olhando para o celular enquanto realiza movimentos que aparentam ser obscenos, diante dos jovens. O vídeo rapidamente se espalhou, causando grande revolta.

A repercussão do caso foi imediata. Registros que circulam na internet mostram uma mulher protestando em frente à escola, visivelmente indignada, e se referindo ao professor como “maníaco sexual, doente”. Os próprios alunos também se manifestaram na porta da unidade educacional com gritos de ordem como: “não é professor, é assediador”, demonstrando o trauma e a insatisfação com a situação.
Secretaria de Educação Afasta e Demite Professor
Em resposta, a Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) informou ao UOL que tomou conhecimento do vídeo e agiu de forma enérgica. A pasta esclareceu que o docente não era concursado, possuindo apenas um contrato temporário para lecionar na escola, mas que, diante dos fatos, “foi afastado e será demitido”.
A Seduc também anunciou medidas de suporte para os estudantes e para a comunidade escolar, visando minimizar os impactos emocionais do ocorrido. A unidade de ensino terá atendimento de psicologia e serviço social para acolher e auxiliar os alunos.
A Secretaria complementou que a escola já conta com a Comissão de Proteção e Prevenção à Violência contra a Criança e o Adolescente, implantada na rede pública estadual em parceria com o Ministério Público. O objetivo é “reforçar o papel protetivo da escola e estreitar sua relação com a Rede de Proteção para fortalecer uma atuação protagonista da escola”, finalizou a nota.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará, que deverá apurar as circunstâncias e a veracidade das imagens para tomar as devidas providências legais.
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